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Lorenzo

Tomo o uísque sentido descer rasgando pela a garganta, mas tomo sem fazer careta. Olho para minha esposa que estava do outro lado da área com o nosso filho no colo, ele estava mamando no peito que era meu.

Passo a língua nos lábios quando nossos olhares se encontram. Ela sorri de lado se balançando, o olho sério a vendo revirar os olhos com sarcasmos.

Meu irmão raspa a garganta trazendo a minha atenção pra ele, solto o copo na mesa e arrumo a minha postura tirando a minha atenção da valentine e levando para ele.

- Já há choros altos de madrugada?_ fala sarcástico, nego com a cabeça.

- Pior que não, ele é bem calmo!_ ele me olha duvidoso, acredite quem quiser, nesses 1 mês em casa ele chora pouco quando quer algo, e só abre a boca pra chorar de verdade quando há muito grude.

Odeia que valentine fique grudando muito nele, ele gosta do seu próprio espaço. Tão pequeno e já tem uma personalidade forte.

Vejo dona Marta vir em nossa direção assustada, me levanto em alerta fazendo Enrico se levantar também.

- Senhor!_ abaixa a cabeça, espero que continue- O senhor Victor Davis e a senhora Isabel kendall, quer falar com o senhor!_ olho para Enrico e depois para a valen que entrega o lucca já adormecido para a minha mãe. Ela vem até mim segurando em meu braço.

- Vamos, fala para eles nos encontrarmos no escritório!_ falo para a Marta, subimos para o escritório.

- o que eles querem agora?_ valentine cruza os braços batendo o pé freneticamente no chão, me encosto na cadeira dando de ombros.

- Eu não sei mas boa coisa não é!_ Enrico fala se pronunciando, ela vem até mim desfilando e para ao meu lado colocando a mão esquerda no meu ombro, logo a porta é aberta e os dois entram com um grande sorriso totalmente falso no rosto.

- Boa tarde! Que família linda que vocês tem!_ Victor fala num tom de deboche que me faz querer a sua cabeça em uma bandeja.

- Sem gracinhas Victor!_ valentine fala ao meu lado, ele a olha de cima a baixo com um sorriso de malícia. Ia me levantar mas valentine me prende na cadeira.

- Lembro muito bem que você adorava as minhas gracinhas. _ reviro os olhos me segurando para não pegar a arma que carrego em minha cintura.

- O que vocês querem?_ Pergunto já puto com todo esse teatro, vejo Isabel sorrir com maldade.

- O trono de vocês!_ o seu sorriso se abre cada vez mais. - Prima, você sempre teve tudo que eu sempre quis, até a minha mãe preferiu você do que eu! E agora eu quero tudo que você tem, seu filhinho que é muito bonito por sinal e seu querido trono._ Escuto a risada debochada da minha esposa ao meu lado.

- Nunca, o que é Isabel? Você nunca foi boa o suficiente para estar no meu lugar, tua mãe te quis SIM, você que não deu o mínimo valor para ela! Supera que isso já faz anos que aconteceu, você nunca vai conseguir chegar aos meus pés. E você nunca irá conseguir o meu lugar!_ sorrio de lado quando vejo ela com a minha arma nas suas mãos, não há vi pegando. Acho que foi na hora que ela segurou no meu braço- Sabe por que?_ aponta para ela.

- Eu vou conseguir ser você nem que eu morra tentando!_ tudo ficou em câmera lenta, sinto uma ardência no braços, pego uma arma na gaveta rapidamente ignorando o tiro que foi dado de raspão atirando no Victor, vejo ele cair morto no chão e logo Isabel também cair com um tiro na  testa.

Ouço um grito, olho para o lado vendo a valentine com a mão na coxa, encaro Enrico que estava intacto. Ele sorria negando com a cabeça.

- Assim? Tão fácil?_ Enrico debocha olhando para os corpos caídos no chão, nos três rimos.

- Tá tudo bem?_ minha mãe chega desesperada olhando em volta, quase grita quando vê os corpos no chão.- Chacina de novo? Vocês não cansam?_ nego, ela olha para nós três e para nos ferimentos- Vou chamar o doutor. _ e se vai.

...

- Acho que estou enferrujada, porra, nunca levei um tiro quando estou em "batalha"!_ se senta no meu colo fazendo uma careta de dor.

- Me explica essa história de que a Isabel é sua prima!_ tiro o cabelo do seu rosto, ela suspira desviando o olhar dos meus.

- Bom, quando eu fui morar com a minha tia aqui na Sicília, a minha prima e ela não se davam tão bem! Achava que era coisa de adolescente rebelde que as vezes não respeitava a sua mãe. Aí a Helena, minha tia, começou a investir em mim, a me dar atenção, pagou a minha faculdade e tudo que precisei para ser arquiteta, Isabel não havia aceitado muito bem, mas nunca falava um A. Logo depois sai da casa da minha tia e continuei a investir no meu futuro._ pausa- E sempre Isabel estava lá, querendo que eu fazia casas e casas para ela, e nunca estava bom. Conheci Victor, namorei com ele e ela sempre jogava alguma piada escrota em nós dois, me chamava de coisas horríveis naquela época._ respira fundo, aperto ela contra mim- Até que eu fui para nova york, não por vontade própria!_ revira os olhos me olhando, dou risada- E ela me seguiu até lá, continuando a fazer da minha vida um inferno. Eu até tentei ser uma prima ou uma amiga dela, mas era tão esculacho que vinha de sua boca que eu desisti.

- E a sua tia?_ Enrico se interessa, vejo os seus olhos lacrimejados, beijo a sua testa já imaginando o que havia acontecido.

- Morreu de infarto um pouco depois de eu sair da casa dela!_ suas lágrimas foram de dores e tristeza, puxo ela a fazendo deitar a cabeça no meu peito. - Mas isso já foi a muito tempo_ se levanta do meu colo quando escuta o choro do lucca vind do outro cômodo.- Já falei para as duas não ficarem com muito grude nele!_ fala indo para a porta, ela me manda um beijo já com um rosto limpado.

- E Victor o que será que ele queria na verdade?_ Enrico pergunta, são tantas opções e tantas respostas.

- Vingança, peguei a sua mulher, dei o que ele nunca seria capaz de dar para ela, me casei com a mesma. Estou no topo, ele estava em uma máfia pequena. Tirei o seu ego, o feri. E quando ele percebeu que eu tinha tudo que ele já desejou, ele ficou obsecado e quis também. Querendo me matar!_ dou risada- Mas não chegou nem perto disso.

Nosso pai entra no escritório  --com o Lucca no braço esquerdo e Beatrice, minha afilhada, no direito--,  que já havia sido limpo, ele nos olha com a sua expressão séria.

- As quatro tão enlouquecendo lá embaixo, e não deixa as duas crianças dormirem, então os trouxe!_ me entrega lucca e entrega Beatrice para Enrico, ele se aconchega nos meus braços.- Hora de falar de negócios!_ cruza os braços.

- Vocês estão muito molengos para o Don e o subchefe, cadê a ação? Cadê a postura?_ respiro fundo- Vocês tem tratamento amanhã de noite!_ sem falta._ da o seu aviso.





















Tudo que está bom pode piorar!!!

Minha Diaba ll- Serie, Cosa NostraOnde histórias criam vida. Descubra agora