𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐑𝐏𝐒𝐄'𝐒 𝐖𝐈𝐅𝐄 - ᵂᴹᴹᴬᴾ

prólogo [REESCRITO]

Isis Nefertari Robane

Como posso descrevê-la? Ela é incrivelmente linda, mas além de linda, Isis é uma pessoa doce, gentil e que odeia conflitos. Isis também zela por seus amigos mais do que tudo, ela tem um fraco por animais e crianças, os protege com unhas e dentes. Ela é apaixonada pela vida e por cada surpresa que vem com ela. 

De inicio a mesma não era muito fã da intitulada 'vida', no entanto Isis aprendeu a lidar com cada movimento que a vida fazia por ela, graças as "coincidências do destino", Isis ganhou muitas coisas, assim como perdeu várias delas, mas Isis Nefertari Robane nunca deixaria de ser grata a vida, por que mesmo perdendo tantas coisas, ela ainda conseguia sorrir em dias tristes, graças a vida ela tinha pessoas que sempre estavam lá com ela, que riam com ela e celebravam suas conquistas, assim como também a consolavam em suas derrotas, e isso era algo que ela aproveitaria mesmo que não fosse durar para sempre, outrossim Isis sempre achou que as coisas passageiras são melhores, claro, dói quando elas acabam, porém Isis nunca sentiria remorso, pois ela soube usar cada minuto para aproveitar ao máximo.

Mas ao mesmo tempo em que Isis, a mulher que ama a todos e aproveita a vida, ela também é a pessoa que não se apega a ninguém. O motivo? Simples, Isis não teme a morte, ao menos não totalmente. Ela sempre soube que a vida humana era efêmera e estava pronta caso um dia tivesse que ir embora desse mundo, todavia ela temia o que a morte poderia fazer caso ela se apegar-se profundamente à alguém. 

Ela sempre se sentira triste em funerais, entretanto passou a maior parte de sua vida indo a eles, mas eram poucos os funerais que ela orava à algum tipo de Deus, caso exista. Isis não acredita em Deus ou milagres, não acredita em destino mas também não acredita em coincidências, ela apenas vive a vida sem questionar. Então ao ver essa mulher se questionando o por quê daqueles que ela ama morrerem, ao vê-la rezar, algo que ela nem mesmo acredita, era o pavor de qualquer um que fosse próximo a ela. Por isso, Isis não se apegava, ao menos não extremamente, ela sabia que não viria nada de bom em se apegar tanto a alguém que a deixaria sofrendo, sozinha, novamente.

Isis tinha cabelos medianos, ruivos e encaracolados que encantavam a qualquer um, e seus olhos azuis eram extremamente apaixonantes, era azul como o céu mas ao mesmo tempo como o oceano, suas sardas nas maçãs do rosto a deixavam mais graciosa e agradável, seu sorriso suave emoldurando seu rosto delicado, seus lábios não eram tão carnudos e nem tão esbelto, porem eram perfeitos para ela. 

Apesar de alguns a acharem vulgar pelo fato de Isis odiar vestidos, os achava desconfortáveis, a ruiva apenas usava calças e também Isis era uma guerreira, ela era a melhor espadachim do império e a melhor maga, tinha uma inteligência sobre humana e não se rendia a ninguém. Os homens achavam indecente uma mulher saber tanto de politica e economia a ponto de se tornar a conselheira imperial aos 15 anos, mas de fato, todos apreciavam seus artigos sobre economia e desenvolvimento, assim como ela também publicava sobre comportamentos sociais principalmente em defesa de mulheres, Isis gostava de causar algumas intrigas no império de vez em quando.

Mesmo com todas as "falhas" - segundo os homens - tudo em Isis era bonito e isso fez com que grande parte dos aristocratas a quisessem como esposa, além de claro, o fato de Isis ser a duquesa Robane e conselheira imperial, no entanto, Isis não correspondia os sentimentos de nenhum deles, por que ela já tinha alguém que gostava, ou melhor, alguém que ela amava. Mas-

- Srta. Robane - ela assentiu para que o mesmo continuasse - O que acha da proposta do conde Silvan?

A duquesa parou por alguns segundos analisando suas próximas palavras.

- Bem, é uma boa ideia - pode ver o sorriso do conde Silvan de orelha a orelha - Mas - e então o sorriso caiu - Tem algumas falhas na execução. Conde Silvan, eu sei que tem boas intenções e aprecio isso, eu concordo plenamente com a causa e esse projeto - seu tom de voz era compreensível e gentil, amenizando mais a dureza de suas palavras - Mas como pretende acolher estrangeiros, mendigos e órfãos em uma escola?