Capítulo 15

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Vim só pra n deixar vcs na vontade kkkkk depois corrijo oq ficar errado. Boa noite!

Espero q gostem e boa leitura 💕💕🌙

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O ambiente era quente e abafado, mas sentia algo frio tocar seu pulso. A cabeça doía e ainda estava um pouco tonto. Abriu os olhos devagar, levou alguns instantes para entender o que estava acontecendo, mas logo se lembrou: Sarah e Juliette. Ele estava preso, havia uma algema em um dos seus pulsos, o prendendo em um cano de ferro. Foi apenas depois de olhar para a própria mão que avistou o casal a sua frente.

Sarah estava sentada nas escadas, mas não era a mesma da entrada da casa. Juliette estava em uma cadeira a sua frente, com as pernas cruzadas e o encarando friamente.

— Onde eu to? — perguntou rápido.

— No porão da nossa casa. — a loira levantou sorridente — Que bom que acordou, pensei que a pancada tinha sido muito forte. — coçou a nuca.

— Você me apagou, claro que foi forte. — resmungou, ainda sentia a cabeça latejar — Vocês vão me matar, não vão?

— Você nos descobriu, então sim. — a morena deu de ombros depois de falar — Fez um bom trabalho, Rodolffo, passou bem perto da verdade. — sorriu.

Ela estava certa. Todo esse tempo os assassinos estiveram a sua frente, mas foi cego de mais para ver isso. Ele subestimou a Andrade, agora notava isso. 

— Antes que façam isso, quero um interrogatório. — as duas o olharam confusos — Nada vai sair daqui mesmo, só quero entender tudo o que aconteceu. — apensar da situação ele estava calmo.

— Por mim não tem problema. — a loira afirmou e procurou por uma resposta positiva da esposa quando olhou para ela.

— Tudo bem, pode perguntar.

— Desde quando e por que fazem isso? — perguntou enquanto tentava achar uma posição mais confortável no chão, de modo que não machucasse o braço que estava preso.

— Tem gente que canta, tem quem cozinhe, outros gritam o mais alto que podem... Eu mato. Não tem um motivo concreto, é apenas para desestressar. — ela deu de ombros depois da breve explicação — Só rendemos o caso dessa vez porque ficou interessante de mais, ver você correndo atrás de qualquer pista furada que lhe dessem era ótimo. — riu.

— Desde quando?

— Faz um tempo. É coisa de família, sabe? É difícil subir sem estresse, sem acontecimentos ruins e sem inimizade. Em alguns casos descontamos na força, em outros aproveitamos os vários livros deixados pela minha avó. — explicou calma.

— O que você disse pra Isa depois do aniversário dela? — ela o encarou com a sombrancelha arqueada — Conheço minha filha e depois de falar com você ela mudou, estava mais calma, mais concentrada em várias outras coisas que não fossem o casamento.

— Não disse nada de mais a ela. Podemos chamar de proteção, esse era o intuito da frase, se ela pareceu mais calma, quer dizer que entendeu o que dissemos. — parou um instante e abriu um largo sorriso — Você tem uma pessoa bem especial na sua família, Rodolffo. É bom saber que ela não fará parte da família de alguém como Filipe, seria bem difícil para ela conviver com aqueles metidos a cientistas. — revirou os olhos.

— Seu marido é médico e você também tem conhecimento na área, ambos são metidos a cientistas.

— Esposa e sim, tenho conhecimento na área, mas não sou como eles... — se aproximou do Matthaus — Digamos que eu sou pior. — ele podia jurar que viu uma pequena luz acender na mão da Andrade mais nova.

Jack - Sariette (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora