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capítulo cinco
mil novecentos e setenta e sete.

Com os olhos pregados atentamente nas imagens transmitidas da televisão, Antonella aconchega-se mais no peito de Sirius, sentindo a mão dele subir e descer suavemente em suas costas encobertas com um cobertor quentinho, em que os embrulhavam confortavelmente.

Sirius pisca os olhos da televisão e foca na garota enroscada em seus braços. O crepitar da lareira deixavam os cabelos desordenados de Antonella em um tom dourado brilhante, suas bochechas destacavam-se ainda mais o tom ruborizado pelo inverno e seus lábios se curvaram levemente em um beicinho por estar tão focada e relaxada.

Antes que Sirius pudesse perceber, sua mente questionou o quanto macios os lábios dela devem ser deslizando-se contra os seus e... pare. Repreendeu-se bruscamente, sabendo o como seu coração parecia um tampor sendo batucado em alta velocidade contra seu peito.

— Nella? — sussurrou Sirius cuidadosamente, sua mão subindo um pouco e deslizando de forma afetuosa os ombros dela, tentando ter sua atenção apenas para ele.

— Diga — diz preguiçosamente, desviando os olhos relutante da televisão. Sirius parecia inquieto, como se algo o perturbasse — O que houve? Não está gostando do filme?

— Não, eu... — ele engole em seco, suspirando pesadamente na expectativa de tirar todo o peço que parecia carregar em seus ombros —Estou gostando, assim como você. Apenas... eu apenas preciso te dizer algo, mas preciso que prometa que não vá me deixar...

— Por que eu te deixaria, Six? — questiona Antonella com as palavras escorrendo docemente de sua boca, fazendo-o sorrir suavemente pelo apelido usado — Você é a pessoa mais especial que já foi colocada em minha vida. E eu sou eternamente grata por isso. Então, pode dizer qualquer coisa para mim, sem relutância.

— Você foi a primeira pessoa que me apresentou o que era realmente amar alguém, de maneira saudável — Sirius começou a divagar, seus olhos nebulosos fixos nos dela, que ouvia tudo com atenção — Dês do começo, quando eu te vi desenhar florzinhas naquele bloco de notas, eu soube que havia algo de especial em você, e que precisava lhe tratar como tal... — ele solta uma breve risada trêmula — e eu estava realmente certo, porque você é a garota mais surpreendente que esse mundo possuí e, as vezes, eu chego até questionar se realmente te mereço.

O coração de Antonella incha gradativamente mais a cada palavra dita, suas mãos segurando a barra da camiseta de Sirius com força, tentando acalmar o nervosismo estonteante que lhe preenchia.

— E... — indaga Antonella fracamente, tentando tirar qualquer pensamento de sua mente. Ela se senta agitada e ele segue seus movimentos —  Isso significa o que exatamente?

— Isso significa que eu estou loucamente apaixonado por você, Antonella Collalto — concluído Sirius com um longo suspiro, suas mãos repousadas nos ombros da garota inconscientemente se apertando um pouco mais quando um misto de nervosismo lhe atingiu adiante do silêncio dela.

— Por favor — implora Sirius, seu lábio inferior tremendo ligeiramente — Diga alguma coisa, qualquer coisa, mas não fique me olhando assim em silêncio. Se não quiser mais minha amizade, eu entenderei isso, foi besteira da minha parte achar que...

Ele foi cortado quando os lábios de Antonella se pressionam abruptamente contra os seus, em um selar amoroso e ansioso.

Seus olhos se arregalam levemente com a nova sensação entorpecente que estava experimentando naquele momento, não esperando um desfecho assim após uns momentos de insegurança que só ela podia proporcionar, diante de como a amava.

Voltando-se em ação, o corpo do garoto relaxa e seus mãos forradas de anéis envolve a cintura de Antonella para trazê-la mais perto, fazendo-a suspirar quando seus lábios deslizaram-se sobre os dela  aprofundando o beijo.

As mãos de Antonella percorreu o peito dele até suas mãos emaranharam-se dentre seus cabelos extremamente macios, fazendo-o sorrir ligeiramente com a sensação.

Afastando-se ligeiramente ofegantes, com suas respirações pesadas, ambos se entreolham, soltando risadinhas alegres com suas tetas repousadas uma contra a outra.

— Devo levar isso como um sim, hum? — pergunta Sirius sorrindo de lado, seu polegar arrastando-se carinhosamente nas bochechas ruborizadas de Antonella.

— Sim, você deve — responde Antonella timidamente, brincando com seus próprios dedos agora repousados em seu colo — Até porque, eu também te amo, Sirius Black.

— Sim, você deve — responde Antonella timidamente, brincando com seus próprios dedos agora repousados em seu colo — Até porque, eu também te amo, Sirius Black

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𝗴𝗶𝗿𝗹𝘀 𝗻𝗶𝗴𝗵𝘁, 𝗌𝗂𝗋𝗂𝗎𝗌 𝖻𝗅𝖺𝖼𝗄.Onde histórias criam vida. Descubra agora