Cá estou eu, com mais uma história yandere, amo.
Ainda tenho mais ideias para o futuro, quero tentar outros tipos de oc também, sem ser yandere.
Vocês vão ver que é um tempo diferente, com coisas que podem ser, ou não da mesma época, resumindo, vai ser uma pequena mistura de séculos.
Vai ter alguns assuntos como: sangue, machismo, assédio, tentativa de estrupo, enfim, avisando logo para casos de possíveis gatilhos.
Aproveitem a história, não será tão longa, se eu não me engano, seis capítulos.
Bem, é isso, boa leitura.
Honma Seiji
Minha vida é uma merda... uma merda completa.
Eu sempre fui fraco, ou como pai dizia, um completo inútil.
"Não tem lugar para você nesse mundo, esse lugar não é o seu. Por que você não some de uma vez?", essas são algumas das palavras dele. Querendo ou não, me machuca.
Não conheci minha mãe, pelo menos eu não me lembro dela. Na primeira oportunidade ela fugiu, mas eu faria o mesmo também.
Por algum motivo, sou alvo de bullying. Com o tempo eu comecei a usar bandagens por todo o braço. Lembro de todas as vezes que eu fui empurrado contra a parede, que me socaram e me chutaram por motivo nenhum. Pelo menos diminuiu, as agressões ao menos.
O terraço escolar, eu estou pensando que dia é hoje, 07/03/1947, é uma época bem merda para se viver, teve a bomba de hiroshima, ainda estamos nos recuperando da guerra, enfim, uma droga.
Meu pé começou a se mexer, na maior facilidade. Bem, a minha vida passou por diante de meus olhos. Sem graça, sem amigos, sem amor, sem empolgação... é... não tenho muito a perder não.
Mas então, meu corpo foi puxado para trás, alguém segurou a minha camisa. Meus glúteos bateram no chão, e logo olhei para trás, estava irritado, por seja lá quem for ter atrapalhado o meu momento.
Só que assim que a vi, toda a raiva se esvaiu. Se ela não estivesse com o uniforme, eu iria jurar que é um anjo. Tão linda com [cor de cabelo], combina perfeitamente com os [cor de olhos].
- Você está louco? Só pode ser um louco por querer fazer isso desse jeito – ela apertou os punhos, uou... ela está preocupada comigo? Não pode se preocupar com alguém que não conhece, não é?
- Bem – eu inclinei minha cabeça para o lado – o objetivo era esse, e sim, desse jeito – me levantei percebendo a nossa diferença de altura.
- Você não pode fazer isso!
- Por que não? A vida é minha, não?
- Ahn... – o sinal tocou, estridente como sempre – olha, esse mundo é grande e o tempo passa rápido demais, as coisas vão melhorar, por mais que não pareçam, elas acabam e começam, é o ciclo. Huuum – ela resmungou – eu queria poder falar mais, mas não consigo. Apenas, não desista, só você que pode mudar a sua situação. Até – e correu, sumindo tão depressa quanto um relâmpago.
Deu para notar que ela estava bem preocupada em não se atrasar, mas mesmo suas palavras sendo desajeitadas, consegui entender o que ela quis dizer. Não posso desistir, agora tenho um motivo de não desistir de viver.
Aquela garota é da minha sala, só que nunca tínhamos nos falado. A voz dela é tão boa, que se pudesse, escutaria o dia inteiro. O seu rosto é belo e tem o corpo perfeitamente balanceado.
É isso, eu não posso desistir, minha missão é cuidar dela, a proteger de todo o mal.
Com um tempo, depois disso, comecei a segui-la, apenas de longe para me assegurar que ela está segura. Mas aparentemente, ela não está, um cara que eu conheço bem, atrapalha.
Na sala, ela se aproximou de mim na hora da saída. Demorou alguns dias até ela vir falar comigo de novo.
- Oi, você está bem? – ela sussurrou. Posso notar a preocupação em sua voz.
- Eu estou bem melhor, obrigado. Notei que aquilo seria uma loucura, e que eu tenho várias coisas para fazer, como você disse.
- Que bom – ela sorriu, viver apenas para ver aquele sorriso, vale a pena. Pensar que eu iria morrer sem ver esse sorriso, é pura loucura.
- Ei [nome], o que está fazendo perto desse idiota? Vamos logo – aquela voz irritante... é Pool, e é ele que fica perto dela boa parte do tempo.
A aproximando segurando pela cintura, cheirando o pescoço, e até mesmo dando mordidinhas, tudo em público.
Ele também é o líder do grupo que faz atrocidades comigo, e com outras pessoas. Não entendo o que uma pessoa tão boa faz alguém tão podre quanto ele.
- Desculpe – ela murmurou sorrindo sem graça.
- Tudo bem, pode ir – ela sorriu suspirando aliviada. Saiu em seguida, comigo ficando sozinho na sala.
Parecem estar em um relacionamento que não é bom, do jeito que é, aposto que ele a atormenta dias e noites.
Então foi aí que eu percebi, um dos motivos para fazer ela bem, é me livrando do Pool, de alguma forma ou outra.
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Tão vermelho quanto sangue [Yandere x leitora]
Short Story- Vermelho é uma cor tão linda... - ele falou levando o estilete até a ponta do dedo indicador, fazendo uma pequena gota de sangue se formar - não acha [nome]? - Eu... não... - Não se preocupe, um casamento de sangue é rápido - e sorriu.