Capítulo 2

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Assunto sério abordado no capítulo.

Nome

Minha história com o Pool? Bem... é um pouco mais complicado do que imaginam, mas ao mesmo tempo, é bem simples.

Eu tinha perdido minha mãe faz alguns anos, então meu pai quem ficava comigo, quando podia. Minha tia, foi com ela que eu passei boa parte do tempo.

Mas então, uma segunda guerra, cuja a qual não tinha a menor necessidade, a primeira guerra Mundial nem deveria ter existido, quanto mais a segunda.

Nessa guerra ele não teve tanta sorte. Se passou uns dois anos depois de começar, e eu soube, ele foi morto. A guarda foi para a minha tia. Só que antes da segunda guerra acontecer, quando eu ia a visitar, conheci o namorado dela, com isso, o filho do homem, do seu primeiro relacionamento.

Um garoto alto, um cabelo em um leve tom de loiro com as raízes escuras, uma xerox do pai, que no qual ele admira muito, e que, segundo ele, quer seguir os mesmos passos do mais velho, ser um soldado para proteger a nação.

Até aí, estava tudo bem. Uma garota órfã que morava com a tia, o namorado dela, e, o filho do cara. Mas... as coisas começaram a ficar estranhas.

Na escola, eu comecei a fazer parte do seu grupinho de amigos, mesmo não querendo. Ele faz questão de colocar o braço ao redor de meu pescoço, me deixando próxima dele, quase como se mostrasse para os seus amigos que tem uma garota a disposição dele na hora que ele quiser.

Ele já apertou minhas bochechas e me beijou, alisava o meu braço ou minha perna na escola, em casa era mais de boa, mal o via.

Só que um dia, ele estava com seus amiguinhos mequetrefes na sala da casa dele, não me sinto confortável para chamar esse lar de meu. Bem, eles ficavam falando coisas banais, cujas a quais eu nem dava importância.

- [Nome], pegue água para mim – ele mandou.

- Ahn? – tirei o livro do meu rosto e o olhei – você não pode ir? Sabe, você tem pernas e a cozinha é logo ali. Eu estou lendo aqui – e voltei na parte de onde eu parei.

- Ihhh, parece que não tem essa moral toda – o boboca figurante número um falou rindo.

- Babaca – e ouvi Pool estralar a língua no céu da boca – [Nome], quando eu mando você fazer alguma coisa, é para ir fazer imediatamente.

- Não sabia que as coisas funcionavam assim – e a risada dos patetas ecoaram pelos meus ouvidos.

- Você não sabe o seu lugar vadia? Quando eu digo para você ir fazer algo quero que obedeça de boca fechada.

- Uma coisa é querer, a outra é acontecer.

- Oras... – me levantei.

- Vou buscar sua água, com licença – fiz reverência e saí.

Só saí pois sei que a qualquer momento ele poderia me agredir, e tem mais quatro garotos além dele, assim fica difícil.

Mas mesmo assim, peguei um copo, a jarra de água e... cuspi tomando o máximo de cuidado para não ir bolinhas, não tendo desconfiança.

- Ai, ai, tem algumas garotas que não sabem obedecer de bico calado – um garoto resmungou.

- E ainda tem algumas que estão sendo radicais, tipo? Onde já se viu? Todos sabem que o lugar da mulher é dentro de casa.

- Para combinar, um belo esfregão – Pool terminou a fala do outro, fazendo os outros rirem.

- Mas bem, você tem sorte, já tem uma garota a sua disposição – outro boboca falou.

Tão vermelho quanto sangue [Yandere x leitora]Onde histórias criam vida. Descubra agora