Capítulo sete - Tudo pode mudar.

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Acordei meia enjoada e com um pouco de dor de cabeça, pode ter sido a pizza de quarto queijos que eu pedi ontem a noite foi a ultima coisa que eu lembro ter comido, talvez eu seja intolerante á lactose e não sabia, as vezes quando como muito chocolate também fico assim ruim. Mais hoje não posso ficar na cama, tenho uma reunião importantíssima com um novo cliente então passei na farmácia e comprei um remédio pra aliviar meus sintomas, assim que chego em na minha sala ja avisto meu cliente sentado na cadeira me esperando, em pouco tempo me aproximo dele o compromentando com um bom dia seguido de um belo sorriso, ele parece estar muito preocupado apenas me respondeu com um bom dia seco sem nenhuma expressão facial.

- Podemos começar? - Pergunto me inclinando na mesa.

- Sim, gostaria de começar me apresentando e falando o por quê dessa reunião. - Disse o homem sério sentado a minha frente.

- Por favor!

- Me chamo Carlos Vargas e trabalho no escritório de advogacia Galdino Filho, entrei em contato com a Brooke pela necessidade que um advogado ambientalista acompanhasse comigo o caso que eu estou tratando atualmente. - Explico calmo e sereno.

- Prazer Marina Nunes, certo eu recebi um e-mail do meu chefe me deixando a par de tudo e também fui entendendo o assunto - Digo olhando fixo nos seus olhos.

- Simples, como havia dito eu sou o advogado e vou precisar de um barço direito, o caso se trata de um zoológico que entrou em contato com nós esses dias, acredito que seja a dona pedindo um abaixo - assinado pra parar o ex marido que vem atormentando local querendo uma parte dos negócios, caso contrário ele irá construir uma empresa com produtos que podem por a vida dos animais em risco ao lado do zoológico. - Continuou tenso.

- Que loucura! então como exatamente eu posso ajudar? - Falo preocupada.

- Como você entende mais do assunto e por ingressar na área você pode ficar com a parte de auxiliar eles focando nos abaixo - assinados. - Pediu Carlos.

- Certo e você pode conversar com o ex casal que eles podiam entrar em um acordo, as vezes uma reunião com os dois frente a frente isso pode ir ajudando enquanto eu consigo a liberação dos papéis. - Disse.

- Vou fazer meu melhor, obrigada dona Marina entro em contato assim que conseguir marcar a reunião. - Respondeu se levantando e estendendo a mão pra mim.

- Ok, assim que os papéis sair eu os envio por e-mail. - Matenho o sorriso enquanto vejo ele saindo da sala.

Depois desse clima tenso até minha dor de cabeça ja passou, só esse enjoo que ainda insistia em me encomodar, pelo jeito estou vou precisar fazer o exame de lactose e tomar aquele líquido que todo mundo demonina HORRÍVEL. Mesmo enjoada continuei meu dia plena e ainda inventei de almoçar comida pesada que resultou em correr pro banheiro e vomitar, sério que nojo. E o pior, adivinha quem me viu correndo igual uma louca pelo corredor, sim o Bernardo que não pensou duas vezes em ir até lá pra ver se tava tudo bem.

- Marina, o que houve? - Perguntou preocupado me olhando pálida.

- Não estava me sentindo bem. - Digo enquanto me ajeitava no espelho.

- Você saiu correndo, achei que estava chorando. - Disse se aproximando pra pegar minhas mãos.

- Não, só foi a pizza de ontem. - Sorri.

- Ta melhor agora?

- Sim, talvez eu tenha intolerância á lactose mais tudo bem. - Dei um sorriso forçado.

- Isso é chato, mais que bom que não é nada de grave e você vai fazer esse exame pra confirmar e começar a se cuidar. - Me deu um selinho e sorriu.

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