Fernanda
Acordo assustada ouvindo um barulho no quarto da minha vó e saio correndo até lá. Quando abro a porta vejo ela caída no chão com a boca branca e fico apavorada. Ajoelho do seu lado, levanto seu corpo no meu colo e sinto ela toda molhada de suor
- vó fala comigo _ falo com a voz embargada e verifico sua pulsação. Pego o kit dela de diabete do lado da cama e faço a medição de sua glicemia está baixa. Corro na cozinha, pego uma colherzinha de açúcar e levo até ela colocando em sua boca. Ela chupa e engoli e logo começa a reagir tentando abri os olhos, soltando uns ruídos de fala mais não consegue fórmula palavras _ fica calma vó eu vou chama seu João pra te leva num hospital _ garanto puxando o travesseiro e coloco embaixo de sua cabeça
Em seguida saio do quarto e corro até a rua, indo pra casa do seu João meio desnorteada, quase sou atropelada por uma moto que derrapa na minha frente, tampo minha cabeça com os braços assustada sentindo meu coração quase sai pela boca com o susto
Metralha - qual foi maluca, tá querendo morrer?_ vocifera bravo.
Olho pra ele com os olhos cheios de lágrimas tiro meu cabelo do rosto. Vejo mais cinco caras que também estavam no bar com ele logo atrás, armados com fuzil
- me desculpa. Sai correndo de casa apavorada, minha vó tá passando mal. Eu preciso de ajuda pra leva ela até um hospital ela precisa de cuidados médico _ justifico com a voz embargada ele me encara sério, com cenho franzido
Metralha- o que ela tem? _ respiro fundo e lipo meu rosto com os dedos
- a glicemia dela caiu. Preciso levar ela urgente pro hospital mais perto, pra ela tomar glicose na veia. Tava indo falar com seu João, vê se ele pode levá-la de carro _ ele aperta os lábios e desce olhar no meu corpo pensativo
Metralha- vai se vestir então doida. Vou buscar meu carro e levo ela no postinho _ olho pra ele sem apertando a testa sem entender
Desço olhar pras minhas pernas e sinto meu rosto esquentar na hora. Sai apavorada e até esqueci que estou com meu pijama minúsculo, santo Deus
- ai meu Deus nem lembrei que estava de pijama _ falo envergonhada e volto pra calçada enquanto ele olha pro meu corpo com sorriso torto e os outros caras fazem o mesmo me matando de vergonha
Metralha- toma cuidado doida, se fosse outro cara tu poderia ser estuprada, fica esperta! _ avisa com ar de riso enquanto ele ligar sua moto
Só de imaginar meu corpo estremece corro pra dentro sem pensar duas vezes. Ouço o barulho da sua moto subindo acelerado, quando fecho a porta e volto pro quarto dela. Entro vendo ela olhando pro teto com o rosto ainda suando. Vou pro meu quarto, visto uma calça de moletom e uma blusa de frio por cima da blusinha do pijama sem sutiã mesmo e volto pro quarto da minha vó
- vó a senhora tá me ouvindo?_ ela olha pra mim mas não diz nada _ o neto da sua amiga já está vindo ta? Já que a senhora vai está no médico e vai tomar glicose no sangue, ta? _ seguro sua mão suada e fria e de leve ela movimenta sua cabeça enquanto aperta minha mão.
Não demora escuto barulho de carro e a porta da sala abri, ele entra no quarto olhando pra ela deitada
Metralha- bora? _ concordo sentando minha vó com jeito _ deixa que eu pego ela _ me afasto ele agacha e coloca o braço dela em seu pescoço e pega ela no colo.
Pego uma blusa de frio dela e saio junto com ele até seu carro, colocamos ela atrás comigo e ele nos leva até a UPA. Do lado de fora vejo seus seguranças do outro lado da rua fazendo olhando a gente sai. Ele me ajuda tirar ela do carro, enquanto eu fui correndo pedir pra eles trazerem uma maca e leva ela pra dentro
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Protegida pelo dono do morro
RomanceFernanda meninda doce é simpatica que encanta todos por onde passa Metralha dono homem frio calculista sem compaixão Dois mundos diferente que se unem e vão viver uma história de muito drama, inveja e perseguição por causa do amor que sente um pelo...