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[🎨] Aqui estou eu mais um dia com uma fic que não faço idéia se irei terminar, mas vamos fingir que sim.

Está é mais voltada para cenários que devem ser vistos somente após a meia noite - se é que me entendem. Então criançada saia da sala. Mas antes dos paranauês terá uma trama, ok?

(vocês sabem o quanto eu gosto de fazer algo simples se transformar em uma coisa complexa)

Então relaxem e leiam com calma.

Capa e banner por kytar

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ATO I
» Rain «

A estação mais chuvosa daquele ano se mostrou desafiadora a todos os homens do interior de Jungshi dos quais são levados a trabalhar horas a fio para consertar estradas e telhados velhos em toda a vizinhança, o rumor por entre os anciões é certo: os deuses estão irados conosco.

Mas veja bem, foi só mais um ano de chuvas intensas e ventos tempestuosos com trovões de estremecer a terra - nada fora do plano terreno, nem um pingo de sobrenatural aqui.

É nesse cenário de caos que Kim Taehyung, o jovem da cidade, se encontra. Em mais uma noite de tempestade furiosa com um balde em seu braço enquanto empurrava um vaso de planta do corredor para baixo de mais uma goteira. Sua vida de adulto nunca pareceu tão amedrontadora como naquele mês.

O espaço em seu derredor ainda é um estrangeiro tenebroso, tendo se mudado a menos de cinco dias apenas teve a mais bela má sorte de ter vindo na pior temporada do ano. Ainda pulava de susto a cada ranger das tábuas do segundo andar e evitava perambular para além de sua cama durante as madrugadas frias, horas gritava ao ver o seu próprio reflexo no microondas ou superfícies espelhadas, portanto esse ainda é o seu início de habituação.

Não o entenda mal. Viveu parte de sua vida na periferia da cidade grande onde as ruas são agitadas até a matina e cães latem a cada um minuto, Taehyung está familiarizado com esses barulhos irritantes e não com o silêncio de arrepiar dos campos e os pesados trovões da madrugada.

Todavia, o que ele deveria fazer com essa casa? Sua mãe o havia dado antes de morrer que, segundo a falecida madre, ele passou parte de sua primeira infância nela junto de seus pais. Taehyung por outro lado jura de pés juntinhos que não se recorda disso, nenhuma memória se quer e se em algum momento viveu ali não sabia como havia sobrevivido.

O telefone de fio toca na cozinha de baixo interrompendo o trabalho do Kim de ir contra o vento para fechar mais uma janela. Descendo as escadas correndo acabou batendo o dedinho na quina de uma das paredes e atendeu aos xingamentos o telefonema.

- Você é um amor, eu sempre soube de seu ódio por mim. - A voz do outro lado fala em um tom dramático. Em outro momento Taehyung estaria zombando do amigo se caso não estivesse ajoelhado no chão enquanto assoprava o dedo do pé. - Digo, é recíproco.

O diabo vem me visitar a noite.     taekookOnde histórias criam vida. Descubra agora