Há muitas coisas que Taehyung não sabe sobre si mesmo, portanto pouco se tem conhecimento sobre as espécies que não eram demônios e tão pouco humanos, mas não é desconhecido para ele o quão perigoso seria se aproximar de um demônio.
"- Nunca chegue...
[🦢] Obrigada pelas curtidas e comentários, vocês são incríveis.
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ATO IV
» confusion «
- O que há com o chiclete? - O garoto olhou-o estranho por não compreender a indagação, ao ver a confusão ele logo balança a cabeça para um garoto de cabelo em um tom de menta.
E então houve um ar de compreensão junto de um barulho de entendimento. Ele lançou ao novo morador um olhar de conhecimento, embora não demorasse muito para retornar ao trabalho de descascar as batatas.
Um sorriso sarcástico emoldura os seus lábios. - Um maldito vício para outro vício. - Taehyung ergueu a sobrancelha em dúvida agora sendo ele sem compreender. Ao ver sua expressão, o homem largou as batatas no cesto e limpou deselegantemente as mãos na calça para logo envolver um dos braços ao redor dos ombros do Kim. Bem, desde quando eram tão próximos? - Não sei como é na cidade de onde você veio, menino da cidade.
Taehyung franziu o nariz com o apelido, não é como se ele fosse algo surreal - apenas esqueça a genética estranha dele por agora já que ele não se diferencia tanto de um ser humano.
- Mas os meninos maus não podem fumar nas nossas ruas ou serão presos. - Certo, o jovem sabia que aquela cidadezinha poderia ser rígida nas suas tradições em alguns aspectos. - Então o consumo de chicletes se tornou bem alto por aqui, principalmente por esse cara.
Ainda assim, havia algo que incomodava Taehyung e para falar a verdade não tinha nada haver com o modo grosseiro de lidarem com os jovens e seus vícios principalmente quando havia tantos homens mais velhos tragando charutos e consumindo bebidas alcoólicas na frente dos jovens.
Erguendo as sobrancelhas prosseguiu a indagar:
- E quem seria esse cara? - Enfatizou a última palavra com um tom mais curioso.
O homem ao seu lado coçou o queixo enquanto soltava um chiado como se estivesse pensando profundamente em uma resposta. Taehyung por sua vez prosseguiu observando o de cabelo extravagante mastigar agressivamente o chiclete parecendo bastante entretido com o bracelete de prata em seu pulso, mexendo aqui e ali com uma careta quase irritada.
Taehyung franze o cenho. Poderia ser?
- Um garoto da cidade como você? - O homem, Lee Hoseok pelo que se recordava Taehyung, murmurou no ar parecendo bem mais perdido sobre o assunto do que o próprio Kim. - Droga, eu realmente não sei, ele chegou há pouco tempo e só vim saber da existência dele graças a um alarde que causou ao ser pego fumando na feira em pleno dia. Ele mora em um casebre próximo a igreja. - O homem diminui o tom de voz em quase um sussuro e diz: - Ele parece querer insultar os deuses desta forma. - Lee soltou uma risada alta e retirou o enorme braço dos ombros da ninfa enquanto voltava ao seu local de trabalho. - O que há com esse interesse todo, jovem Kim?
