• from man to worm •

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[ Pedro ]

- Você gosta de bater não é? - Sem pensar eu o empurro para dentro da casa e fecho a porta atrás de mim. - Então agora eu quero ver se você gosta de apanhar!

- Você é uma piada. O amante da minha mulher é realmente uma piada! - Me encara rindo ainda do chão.

- Levanta! Anda!! - falo e chuto sua perna - Não é você o machão que ama agredir os outros? - Ele se levanta e vem em minha direção e eu acerto um soco em seu rosto fazendo dar alguns passos para trás. - O machão que se acha dono de tudo e todos? Ou devo dizer o "machão" que só cresce, grita e agride mulheres?

- O amante da minha mulher resolveu defendê-la. - Ele ri sarcástico cuspindo e depois limpando o sangue que escorria na lateral de seu lábio. Pra mim, pouco me importava, só me importava acabar com esse idiota. - Eu realmente não sei como ela dava conta de nós dois, sendo que ela mal cumpre com as obrigações em casa.

Eu vou para cima dele e o seguro pela gola da camisa, fazendo ele ir contra uma das paredes.

- Você não passa de um verme desgraçado, maldito e covarde Eugênio! E pessoas, homens feito você a gente trata de um jeito bem especial - Era como se o ódio que eu estava sentindo dele tivesse se transferido para o meu punho, e sem pensar ou hesitar eu desfiro uma sequência de socos em seu rosto sem me preocupar com qualquer coisa.

Eu só queria acabar com ele.

- Não se atreva a tocar nela de novo entendeu? - Eu o solto e aponto o dedo em sua cara - Não se aproxime dela ou eu acabo com você e com a carreira que você ama dizer que tem!

- Filho da puta! - Ele empurra a minha mão tirando do caminho dele e me atinge com um soco. - Ela é minha esposa. MINHA. O que eu faço ou deixo de fazer com ela não é da conta de ninguém. - Levo a mão no local que ele me atingiu. - Mas vai lá! Pode cuidar dela hoje. Aproveitar bastante daquele corpo! Assim que ela cair em si, ela volta correndo pra mim e você vai ficar com a maior cara de otário, enquanto eu tomo conta dela aqui na nossa casa, na nossa cama.

O sorriso nojento em seu rosto me faz perder o controle. Eu não pensava em mais nada a não ser vê-lo no chão. E é o que eu faço, o acerto mais uma vez, o jogando no lugar dele. No chão!

Mas quando eu estava perto de acerta-lo mais uma vez, eu freio minha mão. Não sujaria mais ainda as minhas mãos com um verme feito ele. Eu já tinha arrebentado sua cara. Não que tivesse sido o suficiente, mas tinha acabado com aquele rosto nojento dele.

- Você não merece a mulher que tem! Não merece e nem nunca mereceu.  - Eu me aproximo dele novamente e mais uma vez aponto o dedo em sua cara - Não ouse se aproximar dela novamente. É o meu último aviso pra você!

- Ela vai voltar pra mim, escreve o que eu estou dizendo doutorzinho de merda. - Viro as costas e saio em passos firmes para a saída batendo com toda força a porta, antes que eu perca o controle e faça algo pior.

Ele é nojento e tem uma mente doentia. Não valia o meu descontrole.

Eu só pensava em sair dali e voltar pra casa para cuidar dela. Só isso me importava no momento.

Entro no carro e olho no espelho, a minha boca estava com um pequeno sangramento no lábio. Resultado do soco que eu havia levado. Mas não foi nada comparado ao que eu fiz com ele. E faria mais se eu não tivesse pensado nas consequências.

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[ Luísa ]

Frio no Rio de Janeiro era algo quase que fora de cogitação. Mas a noite estava fria, muito fria. E mesmo debaixo de cobertores, meu corpo estava extremamente gelado.

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⏰ Última atualização: Feb 23, 2022 ⏰

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