Capítulo 04

745 92 6
                                    


Oioi gente,

Como fazia certo tempo que eu não atualizava essa fic, decidi escrever um rápido capítulo pra não os deixar no vácuo, só queria dizer algumas coisas antes.

Preciso dizer que atualmente estou no último ano do Ensino Médio e meus planos são de entrar na UFPR, e por mais que goste de escrever essa fic, não vai ser ela que vai me fazer passar na federal.

Aonde estou tentando chegar é que não, eu não vou abandonar essa fic, mas peço que tenham paciência em relação as atualizações, eu sou um ser humano e me perdoem se não irei passar todo o meu tempo livre (que já não é muito), escrevendo.

Eu não sei se alguém de vocês gosta do universo da Cassandra Clare, mas eu tenho duas fics sobre, postadas em outra rede e acabei decidindo transitá-las para cá, uma forma de entretê-los sem necessariamente criar conteúdos novos (contudo irei revisar os capítulos antes, já que a minha escrita mudou um pouco).

Também queria dizer que a minha intenção nesse capítulo, dentre outras coisas, foi mostrar o lado imediata da corte noturna de Amren, o seu trabalho de duvidar daquilo que Rhys nem dá muita importância, então não fiquem bravos com suas indagações lógicas, apesar de serem ataques contra a patroa kkkkkkkk.

Enfim, era isso que eu queria dizer, espero que gostem e até a próxima.

- Cass, pare por um instante e sente aqui, você está me dando dor de cabeça - disse Nestha após observar seu parceiro andar repetidamente de um lado para o outro na sua frente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Cass, pare por um instante e sente aqui, você está me dando dor de cabeça - disse Nestha após observar seu parceiro andar repetidamente de um lado para o outro na sua frente.

Era meio que um milagre ele não ter carbonizado o tapete com suas passadas repetidas.

E Amren achou mais intrigante ainda ele não ter protestado e apenas ter feito o que ela disse, se sentado ao seu lado e apoiando os cotovelos nos joelhos, passando a agitar as pernas.

Não demorou muito para Nestha pegar em sua mão e segurá-la por um instante, então hesitantemente aproximá-la e apoiá-la em seu ventre, que após 4 meses, começará a demonstrar os sinais da vida que crescia ali.

A troca de olhares foi intensa, mas... Funcionou. Cassian parou de agir como uma criança agitada.

Ele desviou o olhar e abriu a boca para dizer algo, provavelmente perguntar a mesma coisa que Amren queria saber.

Onde estava Rhys?

Mas ele nem teve tempo, já que no instante em que as palavras começaram a sair de sua boca, seu grão-senhor aterrissou na sacada.

Rhys estava com uma fêmea desfalecida em seus braços. Esguia seria um termo bonitinho para caracterizar a feérica, mesmo de onde Amren estava sentada, ela conseguia ver os claros sinais de desnutrição extrema, os ossos proeminentes, a falta de gordura, era mais semelhante a um cadáver do que um ser vivo. Lama, sangue e sujeira pareciam disputar por espaço em sua pele e apesar desse detalhe, ainda era visível seus lindos cabelos pretos azulados que desciam como cascatas em suas costas, sua boca tinha um tom natural de escarlate e ela parecia tão serena em seu sono que Amren poderia ficar observando a fêmea por horas, não que ela fosse admitir claro.

Suspiros audíveis e surpresos foram soltos e ela se virou em direção aos efetuadores, Mor e Cassian.

O illyriano parecia completamente em choque, com o a boca escancarada e o rosto drenado, já Mor parecia aterrorizada, claramente notando os diversos hematomas e cortes em seu corpo, mas sua mão cobrindo sua boca e seus olhos transbordando de lágrimas mostravam um certo... Reconhecimento pela fêmea.

Algo que a imediata não conseguia compreender.

Então ela começou a ligar os pontos, as semelhanças entre a feérica e Rhyssand, o reconhecimento de Mor e Cassian, não foram precisos muitos neurônios para identificar a fêmea como Katherine, princesa da corte noturna e irmã mais nova de seu grão-senhor. A única coisa que não se encaixava era o fato de que ela deveria estar morta a uns... 492 anos.

Então onde ela esteve? E por que aparecer somente agora?

Contudo não era a hora de descobrir as respostas que ansiava e sim ajudar seu grão-senhor, então sem precisar que ele ordenasse, ela rapidamente se retirou da sala e foi em busca de Madja.

Amren só podia esperar que a garota sobrevivesse para responder a suas indagações.

Amren só podia esperar que a garota sobrevivesse para responder a suas indagações

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Rhys estava indignado.

No instante em que apoiou Kathe na cama, Madja chegou para ajudá-la e o ordenou que saísse, alegando que sua irmã merecia privacidade de sua parte, mesmo não estando consciente para expressar esse desejo.

Ele queria rugir para a curandeira que era seu dever estar ali, mas no fundo entendia, entendia de verdade e somente por isso, acabou por ceder e saindo do local.

Rhys se acomodou com os demais no corredor e passou a pensar nos acontecimentos que se sucederam ao encontrar Kathe. Ela desmaiou segundos depois de pronunciar seu nome e ele queria poder dizer que imediatamente a trouxe para cá, onde pudesse ser socorrida, mas a verdade é que ele teve uma crise de choro e ficou abraçado a sua irmã inconsciente por pelo menos uma hora antes de partir, de fato, em busca de ajuda.

Foram as duas horas mais agonizantes de sua vida, mas Madja finalmente saiu do quarto e sinalizou para que todos fossem para sala de jantar, onde eles pudessem falar à vontade.

Chegando lá, ela soltou um suspirou e se voltou a ele, especificamente, antes de falar:

- Eu a banhei e a vesti decentemente, então foquei em fechar seus ferimentos superficiais, nada muito grave, contudo, quando inspecionei internamente encontrei diversas fraturas mal cicatrizadas e pior, fraturas recentes. - Ela fez uma pausa - Ela estava com duas costelas quebradas e umas das clavículas em processo de cicatrização. Eu consegui cicatrizar e concertar praticamente todas as fraturas, mas uma delas foi feita há muito tempo, por toda a extensão da tíbia e fíbula de sua perna esquerda, eu não posso afirmar como exatamente, mas pela cicatrização, ainda que malfeita, parece que foi por esmagamento... Ela tem muita sorte de ainda ter uma perna.

O terror era generalizado.

- De qualquer forma, por seu uma fratura antiga, precisei quebrar o osso novamente, para realocá-lo e no processo ela acordou. Ela não queria que eu a tocasse, mas com um pouco de argumentação, a convenci a me deixar curar sua perna antes de me retirar.

- Mas ela está bem agora? - perguntei.

Ela demorou para responder, como se estivesse escolhendo as palavras com cuidado.

- Estar bem é relativo grão-senhor. Fisicamente, posso dizer que sim, mas por garantia irei receitar alguns elixires que pode ajudá-la com dores crônicas que podem persistir. Agora emocionalmente eu não sei dizer, o que vi não eram ferimentos comuns e é meu dever alertá-los da possibilidade de que aquela não seja mais sua irmã, pelo menos não da forma que conhecia.

Com isso ela partiu, prometendo trazer em breve os elixires que prometera.

O silêncio que se seguiu foi pesado, mas então optaram por vê-la, somente Rhys, Cassian e Mor, uma decisão lógica, já que eram os únicos que tiveram contato com ela no passado.

Rhys só podia rezar para que sua irmã ainda vivesse dentro daquela feérica, ele não saberia o que fazer se ela não existisse mais.

Corte de Esperanças Sombrias (Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora