Quando um é impaciente, e ama cozinhar. E o outro animado, e adora seu trabalho.
Ali, com a mão na farinha de trigo, com o proposito de fazer biscoitos doces, para só lhe tirar do tédio, aquilo lhe ajudaria, pensava ele, apertando e amassando. E a batendo no balcão sujo, por que estava sendo tão brusco assim? O que estava pensando? Ou melhor, em quem estava pensando?
Naquele lugar, ou devo dizer, naquele bairro, seria um recomeço para si, o caminhão de mudança já havia desembarcado todas as suas coisas, e que no caso, o caminhão já havia ido embora. Suspirou aliviado, tinha achado a casa perfeita, bem localizada, em um bairro tranquilo, e o melhor, era perto de seu trabalho. Estava ansioso para conhecer seus vizinhos.
Já tinha conhecido um deles, senhor Choi, um velhinho que morava com seu neto, aquele que estava na fase adolescente chato, e nem dava atenção para o coitado do avô, ele no caso, senhor Choi havia ido dá as boas-vindas à Jeon, aquele que amou conhecer seu vizinho lado. Senhor Choi aproveitou e mencionou sobre o resto dos vizinhos, a moça advogada em frente a casa deles, casa grande, chamada Hayun, e também falou sobre o vizinho da casa ao lado da de Jeon ( sem ser o senhor Choi) não disse muito, pois ele mesmo que morava a mais tempo ali, não sabia muita coisa sobre Park, esse que Choi disse que se chamava Park Jimin, única coisa que sabia, era que morava sozinho, disse a Jeon, que Park nunca foi de ficar na casa dos vizinho, conversando ou falar mais de si.
Jeon ouviu o senhor atentamente, toda aquela hora que ficaram conversando. Pretendia se apresentar para os vizinhos, mas deixou para depois, a mudança havia lhe cansado, preferiu relaxar os músculos.
[...]
Seus biscoitos doces, já estavam prontos, quentinhos e com uma aparência ótima, e claro, deliciosos. Jimin dava algumas mordidas em um deles, enquanto bebericava um pouco de chá, gostava de chá. Fechou os olhos por um instante, suas pálperas dói, estava cansando ultimamente.
Abriu eles, quando ouviu alguém bater à porta, franziu o cenho confuso tombando a cabeça para o lado, quem poderia ser, não estava esperando visita e nem marcou nada com seu amigo, ainda sentado pensando em quem seria, seu corpo pulou, quando ouviu de novo baterem. - quem diabos é?- pensou, então se levantou da cadeira, na qual estava sentado.
Andou até a porta, limpou um pouco o rosto, já que estava um pouco sujo de trigo. Deu de ombros e girou a maçaneta, e deu de cara com um homem mais alto do que ele, pouca coisa, bonito, cabelos escuros, olhos também escuros, pele branca, e agora vendo melhor, um sorriso gentil nos lábios finos.
- oi, o que deseja? -pergunta Park, ao desconhecido em sua frente.
- oi, bem, eu sou o vizinho novo. Da casa ao lado. -diz sorrindo gentilmente ainda, fazendo Jimin devolver um sorriso mínimo.- me chamo Jeon, Jeon Jungkook. -fala agora entendendo a mão para Park aperta.
- olá Jeon, seja bem-vindo ao bairro. -disse ele apertando a mão do homem em sua frente, aquele que atendia pelo o nome Jeon.
- seu nome é Park, né? Park Jimin.
- sim, isso mesmo. Me chame de Park. -pede soltando a mão de Jeon.- bom, já fomos apresentados, deseja algo mais?
- não quero tomar muito do seu tempo, mas poderíamos conversar melhor amanhã? -pergunta a ele, aquele que lhe olhava seriamente agora.
- para que? -questiona.
- quero lhe conhecer melhor, além do mais, seremos vizinhos. Qualquer coisa é só gritar e eu estarei aqui. -fala e rir um pouco.
- tá, eu vou pensar, conheça o resto dos vizinhos. -diz já fechando a porta, mas o pé de Jeon o impede. - mais alguma coisa?
- espero que possamos nos dá bem, Park. -sorrir para ele, aquele que não sabe como responder aquilo, e apenas suspirou.- boa noite vizinho, tchau. -acena e se vira andando para sua casa.
- não sabia que os Peterson tinham vendido a casa. -fala fechando a porta e a trancando, se encostou na porta e ficou pensando. - Jeon? Vizinho novo, ah..conversar melhor amanhã? -questiona para si mesmo, enquanto, se afastava da porta, e voltava para onde estava.- por que ele quer conversar amanhã? Já nos apresentamos, está de bom tamanho assim.
Suspirou antes de beber o chá, que agora já se encontrava gelado, fez careta e devolver a xícara para o balcão. Revirou os olhos, pensando na ideia de receber o novo vizinho em sua casa.
- não quero ele como meu amigo, somos vizinhos. Apenas. -diz olhando para suas mãos, então se levantou e foi para seu quarto, tomar um banho certamente. - ah..
Claramente aquilo estava apenas começando.
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Obcecado pelo o meu vizinho
FanfictionVocê sabe quando a obsessão está fora de controle, quando quer saber a cada minuto e segundo do que o outro está fazendo. Lhe permitiu a amar e o concedeu vigiar.