17 investigation

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Dois dias haviam se passado, após Jimin ter recebido a carta de seu vizinho, sua cabeça só sabia pensar naquilo, na carta, nas palavras escritas nelas, seu coração se apertava e seus olhos se enchiam de água. não havia ido ao trabalho, tirou dois dias de folga.

Nesse tempo, decidiu passar um tempo com Jake, lhe fez faz bastante carinho, lhe deu banho e o levou para passear no parque próximo de sua casa. Park estava sentado sob um banco, enquanto observava Jake cheirar uns cachorros de rua, sorrio.

Sentia-se estranho, desde que havia lido aquela carta, parecia que sentia Jungkook em todo lugar, olhava para os olhos e só via pessoas parecidas com ele, sua cabeça estava a mil, sentia que ia desabar a qualquer momento. Precisava ser forte, queria acreditar que poderia ser forte  o suficiente.

[...]

Já em casa, o mesmo estava em seu sofá, relendo novamente a carta, sabia que as palvavras escritas seriam as mesmas, mas tinha um pouco de esperança de ver algo, como "já estou voltando", mas não tinha, e isso frustrava mais ainda Jimin.

Odiava não ter um dia exato, deveria esperar, mas esperar até quando? Se questionava todos os dias, quando Jeon iria voltar? 

Park deixou a carta de lado e decidiu que faria isso do seu jeito. Não sabia quando Jungkook pretendia voltar, mas não aguentava mais perder noites de sonos chorando por ele, ergueu a cabeça e levantou-se do sofá e pegou seu celular, já sabia para quem ligar.

- oi! Podemos nos encontrar naquele lugar? -o mesmo pergunta para a pessoa na chamada, aquela que lhe responde confirmando.- espero que possa ir. -se despedem e desligam a chamada. 

Jimin foi se arrumar após isso, então, já pronto, o mesmo pegou as chaves de seu carro e partiu para o lugar marcado. Era uma montanha, quase um penhasco, já estava a anoitecendo, o vento que percorreu seu rosto quando desceu do carro foi gelado. O mesmo suspirou.

Caminhou até um dos banquinhos que ficava próximo dali, sorrio com a lembrança e se sentou, não demorou muito para que sentisse uma mão tocar em seu ombro. Olhou para o lado ao ver o rapaz se sentando ao seu lado.

- você veio. -disse, quase igual a um sussurro, calmo.

- não recursaria um convites daqueles. -disse em um tom brincalhão, fazendo Park soltar uma risadinha.- me diz, por que me procurou?

- somos amigos, e eu precisava disso, não tem outra pessoa que sabe daqui. -fala.

- mas tínhamos brigado, desde do que eu tinha falado naquele dia, você se afastou e se escondeu de todos dentro daquela casa. -diz a ele, aquele que suspirou e encostou a cabeça no ombro do amigo.

- eu não sabia como reagir com aquilo, e depois daquilo eu preferir me isolar. -explica sentindo uma dor em seu peito.- Me desculpe.

- o que houve, Ji? 

- preciso achar uma pessoa, ela é importante para mim. -diz e tira sua cabeça do ombro do amigo, aquele lhe olhava com a testa franzida.- por favor, me ajude. -olha para o mesmo com os olhos marejados.

Jaewon percebendo o estado de seu velho amigo, lhe abraçou forte e disse que ajudaria.

E assim foi, os dois passaram a noite em claro na casa de Jimin, juntando pistas para encontrá-lo, Jimin deu todas as informações que sabia para ele, aquele que fez um quadro de pistas na sala de seu amigo.

Amanhecendo o dia, Jimin adormeceu no sofá abraçado com Jake, Jaewon apreciou a cena e decidiu preparar um  café, já sabia aonde ficava as coisas. Organizou a sala que eles haviam virado do avesso.

[...]

Já era meio-dia  Park e Jaewon ainda estavam na casa do mesmo, mas agora conversando sobre a relação que ele tinha com o seu vizinho.

Obcecado pelo o meu vizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora