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Na manhã subsequente, segunda-feira, Park se encontrava em seu confeitaria, na cozinha fazendo um bolo, com Yejun do seu lado e observando o preparo enquanto ajudava seu chefe com os ingredientes. Park sorrio com o resultado e colocou o bolo no forno.

- acha que vai ficar bom? É de nozes. -questiona o chefe e o ver lhe olhar confuso com um sorrisinho nos lábios.

- relaxe Yejun, nozes é bom, você vai gostar. Prometo. -fala e pisca para ele.- lave as mãos e volte para o balcão, por favor.

- tá bom chefe. -diz e vai para a pia lavar suas mãos.

- me chame qualquer coisa lá no escritório. -diz por último e segue para fora da cozinha indo para sua sala.

[...]

Jeon estava agora em seu horário de almoço, então decidiu fazer uma visita ao seu vizinho. Foi para seu carro e começou a dirigir para a confeitaria de Park. Chegou ao local e estacionou o carro, desceu do mesmo e entrou na confeitaria, avistou alguns clientes conversando e comendo, mas avistou um funcionário no balcão, andou até e sorrio gentil a ele, que também foi recebido por sorriso.

- bom dia, como posso lhe ajudar? -pergunta e volta os olhos para o computador para anotar o pedido de Jeon.

- queria falar com o seu chefe, ele está, né? -diz e ver os olhos de Yejun lhe olhar estranho, aquele que coçou a nuca e olhou em volta e voltou a olhar para o tal cliente.

- sim, e você seria quem? -pergunta agora cruzando os braços em frente ao peito.

- vizinho dele, pode chama-lo agora? -questiona em um tom impaciente e o ver arquear uma sobrancelha.- Por favor.

Assim o viu suspirar e murmurar "um momento" e virar as costas para ele e entrar em uma porta escrito "escritório" sorrio. E o viu voltando com uma cara nada boa.

- ele disse para você entrar, ali naquela porta. -diz sem olhar nos olhos de Jungkook, e sim para a tela do computador. Como se estivesse resolvendo algo importante, estava?

Jeon assentiu e caminhou até a sala, bateu na porta, mas não esperou por uma resposta e entrou. Encontrando Park assinando alguns papéis, riu baixinho e parou em frente a mesa.

- não imaginei que fosse me parabenizar com sua ilustre presença. -diz guardando os papéis e a caneta, olha para cima e lhe direciona um sorriso meigo.

- não vou receber um abraço por isso? -pergunta abrindo os braços, dando melhor a visão de suas vestes, usava com camisa branca social acompanhado com um blazer sem mangas.

- merece até mais coisa. -responde se levantado após avaliar ele, anda até ele e o abraça forte, agora sentindo aquele perfume cheiroso, os braços musculosos lhe cobrindo e aquela respiração quente batendo contra seu pescoço.

- acho que seu funcionário não foi muito com a minha cara. -fala após afastarem o abraço e se olharem.

- o Yejun? -questiona e o ver assentir.- ele só é desconfiado, mas é ótimo no que faz. -explica e recebe um beijo de surpresa de Jeon, aquele que lhe puxou pela a cintura lhe beijando.

Só não sabiam que a porta estava entreaberta e outra pessoa olhando aquele momento íntimo dos dois.

Yejun gostava romanticamente de seu chefe, mas nunca havia dito, e nunca se interessou de fato se o mesmo havia uma parceira, ou melhor, um parceiro que lhe dava beijos, e abraços quentinhos, e dormia consigo. Nunca havia passado isso na sua cabeça, mas seu coração se apertou de tal maneira que teve que se afastar e limpar o rosto com a mão. Doeu. Doeu vê-lo com outro.

[...]

Jungkook havia voltado para seu trabalho, assim dando de cara com Taehyung , aquele que recebeu com um sorriso de canto.

Obcecado pelo o meu vizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora