Uma Noiva Rebelde ¡! Jimin+Rosé.

05 - Roseanne Jeon.

Me desculpem se tiver erros, não pude revisar com cuidado, então muito provávelmente vai ter um e outro errinho por aí. Boa leitura! ♡︎

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No fim das contas, queijo-quente não resolvia todos os problemas. Essa era a conclusão à qual rosé acabara de chegar, pois, deixando o decoro de lado em um raro momento espirituoso, a mãe dela mandara servir queijo-quente junto com a sopa, de modo que todos estavam se deliciando com alegria, comentando como a surpresa tinha sido agradável e reconfortante e se perguntando por que não comiam queijo-quente no jantar com mais frequência.

Deveria ter sido maravilhoso.

Teria sido maravilhoso, se não fosse por... Rosé olhou de esguelha para a direita.  Ele estava olhando para ela outra vez.  Rosé não conseguia saber o que era mais irritante – a expressão estranha com que Jimin Park a observava, ou o fato de que ela percebia essa expressão estranha.
Porque era Jimin Park. Se havia um cavalheiro que não deveria fazer com que ela se sentisse
constrangida e inadequada, esse cavalheiro era Jimin.

Mas ele não parava de olhar para ela de rabo de olho, e, embora Rosé tivesse pouquíssima experiência com homens, dava para ver que os olhares não eram de admiração. Esses ela tinha recebido aos montes de Freddie Oakes. Não que fossem sinceros, mas ainda assim.

Mas Jimin... Ele a olhava diferente. Quase como se a avaliasse. Ou a inspecionasse.

Era absolutamente desconcertante.

– Gostou da sopa? – perguntou ela, de repente.

– O quê?

– A sopa – repetiu Rosé, tentando ser simpática e agradável, mas, a julgar pelo semblante dele, sem sucesso. – Está boa?

– Hum...

Ele olhou para a tigela, perplexo. Pensando bem, Rosé não o culpava, já que a pergunta tinha saído ríspida, mais como uma ordem do que qualquer outra coisa.

– Está deliciosa – respondeu ele, enfim. – Você... você gostou?

A última palavra saiu um pouco mais aguda, como se ele estivesse questionando a própria pergunta. Rosé só imaginou o que ele deveria estar pensando.  “Será que convém falar com ela? Por que está tão agressiva?” Ela ficou se perguntando o que Jimin faria se ela rosnasse para ele. Já tinham contado a ele que ela estava arruinada? Deviam ter contado; não tinha por que os pais não comentarem a respeito com ele. E lorde e lady Park sabiam, com certeza; não tinha por que os pais dela não comentarem nada a respeito com eles. Então ele sabia. Tinha que saber. E a estava julgando. Esse era o ponto a que chegara? Ser julgada por Jimin Park? Maldição, a raiva que ela estava sentindo...

– Rosé, está tudo bem?

Ela ergueu o rosto. Do outro lado da mesa, Lisa a encarava com uma expressão um tanto assustada.

– Está tudo ótimo – respondeu Rosie, com a voz contida. – Esplêndido.

– Bem, nós sabemos muito bem que não é verdade – falou Jungkook. Lisa deu uma cotovelada na costela dele. Com força.

– O que foi? – resmungou Jungkook. – Ela é minha irmã.

– Por isso mesmo, você deveria zelar mais pelos sentimentos dela – sibilou Lisa.

– Estou ótima – disse Rosé entre os dentes.

– Esplêndido – falou lorde Jeon, que obviamente perdera a primeira metade da conversa. Voltou-se para a esposa. – Querida, a sopa está uma delícia.

– Está, não é mesmo? – Lady Jeon parecia radiante. – A cozinheira me disse que é uma receita nova.

– Não, foi o queijo-quente – falou Jungkook, ainda comendo. – Deixou a sopa mais gostosa.