Me desculpem por ficar sem postar por tanto tempo! Peço desculpas especialmente a ti, DiennyferNycolleRoch, por te prometer que postaria no dia das mães mas acabei não cumprindo. 😬
Relevem os erros!
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Crake House, mais tarde, naquela mesma noite
Sob qualquer aspecto, a primeira vez que Jimin pensou em Roseanne Jeon de uma maneira não platônica fora desconcertante. A ponto de deixá-lo quase desorientado. Ela era bonita, com certeza – se alguém tivesse perguntado, ele jamais teria dito o contrário –, mas nunca notara como ela realmente era, além do fato de ser... ela.Roseanne Jeon tinha os olhos azuis da mãe e cabelos acobreados que mais ninguém na família tinha. As observações de Jimin só tinham
chegado até aí. Não, espere. Os dentes eram retinhos. Ele tinha observado isso também.
Altura mediana. Não que tivesse, de fato, atentado para isso, mas se alguém perguntasse se ela era alta ou baixa, ele teria sido capaz de fornecer uma estimativa razoável. Mas então, quando estavam brincando sobre os bebês explodindo, ela fizera aquele meneio com a mão. E por algum motivo inexplicável o olhar dele recaíra sobre o pulso dela.O pulso.
Ele estava rindo, e olhando para ela, e ela fizera aquele movimento... Tinha virado a mão num gesto circular, fluido... um daqueles movimentos
que as mulheres faziam e que, por mais ínfimos que fossem, eram muito notáveis e as envolviam em uma fina névoa de beleza. Havia sido um gesto inocente, feito sem segundas intenções, com o simples objetivo de pontuar o senso de humor cáustico de Rosé.Um gesto simples, inocente.
E, se o pai nunca tivesse sugerido que se casassem, Jimin jamais teria olhado para a parte interna do pulso de Rosé, quanto mais daquela
forma. Mas então ele voltara o olhar para o rosto dela. E se pegara pensando em beijá-la.Rosie.
Rosie.
Ele não podia beijar Rosé. Seria como beijar a própria irmã.
– Irmã? Não – disse ele, em meio ao frescor da noite.
Estava no próprio quarto, sentado diante da janela aberta, com o rosto voltado para as estrelas que não estavam visíveis. A noite estava nublada. O ar, turbulento. Rosé não era irmã dele. Disso ele tinha certeza. Já quanto ao resto...
Pensar em bebês explodindo parecia bem mais inofensivo que pensar no pulso de Rosé. Ou, para ser mais preciso, pensar em rir da ideia ridícula de um bebê explodindo parecia mais inofensivo do que pensar em tomar a mão de Rosé e beijar a parte interna de seu pulso.
Ele seria capaz de beijá-la? Jimin virou a palma da mão para cima – ou melhor, o punho cerrado, uma vez que não estava se sentindo nada relaxado – e encarou a parte interna do próprio pulso.
Ele seria capaz de beijá-la. É claro. Mas será que queria? Seu olhar vagou pela noite. Ele seria capaz de passar dia após dia, ano após ano ao lado dela? Dividindo a mesa e a cama? Na calada da noite, não encontrou nenhum indício de que essa pergunta tivesse uma resposta possível. Contudo, voltou a sentir o peso da passagem do tempo. Não o tique-taque dos segundos, mas das horas, da passagem dos dias que cada vez mais consolidavam a ruína permanente de Rosé.
Não havia como adiar muito mais. O pai dele tinha falado do prazo temível que ela enfrentava, do marido que ela teria que encontrar caso ele
não assumisse a responsabilidade. Mas o próprio Jimin também tinha um prazo a cumprir. Mesmo que retornasse à Escócia no dia seguinte, já teria passado quase um mês fora. Um mês de aulas e provas perdidas. Segundo seus cálculos, poderia continuar em Kent por apenas mais uns dias – uma semana no máximo –, e depois perderia todas as chances de recuperar o tempo perdido nas aulas.
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Uma Noiva Rebelde ¡! Jimin+Rosé.
RomanceRoseanne Jeon nunca foi contra a ideia de se casar. Ela só achava que sua opinião seria levada em conta na hora de escolher o noivo. Mas quando sua reputação está por um fio, Rosé precisa decidir: ou aceita ser uma solteirona pelo resto da vida ou s...