-18.

1.4K 118 9
                                    

JJ

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

JJ.

São nove da manhã, Geórgia está trancada no banheiro a cerca de dez minutos para trocar seu pijama e colocar um biquíni, a mesma deu ideia assim que acordamos de aproveitarmos o dia na piscina, já que é um sábado tedioso e está fazendo um sol de quarenta graus no lado de fora. Coloco um calção de banho azul que estava jogado em cima da cama da mesma.

—Demorou pra caralho, estava produzindo o biquíni na disney?— Questiono com um sorriso no rosto.

—Você está ridículo com esse calção de patinho.— Reviro os olhos instantaneamente.

—Você que me deu ele.— A loira da de ombros após minha fala e amarra uma canga preta em sua cintura.

—Quer cerveja?

Georgia abre a porta do cômodo e joga seus chinelos pelo piso de madeira escura do seu quarto, desço as escadas ao seu lado e reparo as paredes em cinza, os grandes quadros coloridos de paisagens como faróis e praias, com contraste no grande sofá de couro marrom em frente à cozinha americana.

A loira pega duas garrafas de anchor steam beer e abre as duas com seu isqueiro preto, após jogar uma em minha direção movimenta a cabeça em sinal de irmos para o lado de fora, pego a cerveja e fecho meus olhos pela sensibilidade ao sol, levo a bebida em minha boca e me levo a refrescar no dia quente.

—Lembra de quando eu te conheci?— Pergunto enquanto me deito na espreguiçadeira.

—Nós nos conhecemos desde pequenos, não tenho ideia.

—Não, não nesse dia, quando eu não sabia que era você já que não nos víamos a anos.

—Hm, acho que eu lembro.— Ela ri fraco.

—Você tava no lounge com suas amigas, bebendo um drink, ouvindo um funk e você me deu seu telefone.

—E você não me chamou no dia seguinte.

—Pelo menos eu te paguei uma cerveja.— Digo.— Acho que você está precisando de um banho.

—Que?— A loira pergunta e sem tempo de reclamar a jogo na piscina, pulando logo atrás dela.  —Você é um filho da puta.— Reclama.— Eu hidratei meu cabelo ontem.

—Fala sério Geórgia.—Jogo água em seu rosto.— É só água.

Os tons alaranjados e rosa chegam ao céu assim que saio da cozinha, encontro Baumann sentada no chão na sauna envidraçada com seus cotovelos encostados nos joelhos, suspiro abrindo a porta e abro um sorriso assim que a mesma me olha.

—Trouxe uma garrafa de vinho no gelo e duas taças.

—Uhum.— Ela resmunga.

—Tá com esse drama até agora só porque eu te joguei na piscina?—Franzo o cenho.—Quer um beijinho pra melhorar?— Tiro minha regata.

—Bobo.— Ela segura a risada se levantando.— Se você está tentando me seduzir com esse seu charme barato, não está funcionando.

Em um passo rápido rodeio sua cintura com as mãos a trazendo mais para perto, sinto o calor sendo trocado em nossos corpos, seus peitos estão esmagados contra meu peitoral e nossas respirações ofegantes pela pouca distância entre nossas bocas.

— Não é o que está parecendo, porque está ofegante então, Geórgia?—Sussuro enquanto a loira passa as mãos pelo meu bolso.

—Skank.— Ela diz e eu revirou os olhos ao perceber ela se afastando com os baseados na mão.— Vamos aproveitar pra caralho.

Nós dois estamos sentados no chão enquanto conversamos assuntos aleatórios, pressiono meus lábios segurando a risada assim que escuto Geórgia tossir ao tentar fazer um ghost que falhou miseravelmente, roubo o baseado de seus lábios e trago, canto vitória assim que consigo fazer um movimento perfeito com a fumaça e a julgo por ser ruim até em fumar maconha.

Estou chapado e bêbado pra caralho.

A sauna mesmo estando desligada, está com tanta fumaça exalando que parece estar funcionando, a loira sorri ao afastar a fumaça do rosto e comentar como sua visão está turva, perceptível por suas pupilas dilatadas e os olhos vermelhos.

O skank por ser uma droga mais potente que a maconha, intensifica os efeitos no corpo, me deixando aéreo, mergulho em meus pensamentos sobre o quanto que eu queria que minha vida fosse de Scorcese pra oscilar entre loucura e elegância, olho para a loira que ri alto ao perguntar o porque os fantasmas são péssimos em contar mentiras, ao receber uma resposta idiota mando o dedo do meio para ela que logo retribui mostrando sua língua.

—Acho que a gente combina igual tabaco e cerveja.— Digo sem me responsabilizar pelas minhas palavras, afinal não lembrarei disso daqui algumas horas.

—Ou Red amarelo e gin.— Ela ri.—Se nossos amigos se gostassem ia ser tudo mais fácil, sei lá um grande grupo.

—Kooks e Pogues não se dão bem.

—Sarah e John B se dão.— Reflito por um segundo a sua fala.— Essas horas provavelmente ele até já a pediu em namoro.

Ela consegue ser atraente pra caralho, principalmente quando está com um bolando um baseado em seus dedos, eu deveria odiá-la, mas é impossível, Geórgia é como um buquê de rosas com cheiro de uísque. Com um simples toque Baumann consegue me deixar excitado, merda.

Já pensou se a gente...— Começo a falar mas ela me interrompe rapidamente.

Eu preciso muito, muito mesmo, de fazer uma coisa.—Franzo o cenho.

—O que?

Sem tempo para raciocinar, Geórgia sobe em meu colo e envolve suas pernas em volta de minha cintura, movimenta seus quadris lentamente enquanto gruda seus lábios nos meus, mordo seu lábio inferior e intensifico o beijo sem demora, a loira passa as unhas em meu pescoço me fazendo arfar, coloco minhas mãos embaixo de sua blusa úmida apertando sua cintura com força, subo minha mão esquerda até seu seio a fazendo soltar um gemido abafado contra meus lábios. Nossas línguas lutam por espaço em meio a um beijo quente, aperto suas coxas com força e desamarro seu biquíni lentamente.

—Tão gostosa.— Resmungo ao apertar sua bunda.

Porra.

𝐎𝐁𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐎𝐍, 𝐦𝐚𝐲𝐛𝐚𝐧𝐤Onde histórias criam vida. Descubra agora