seven wings (TobiIzu)

primeiro arco

Somente lembrando que eu sou agnostica e não tenho opiniões sobre o comportamento ou aparência de nenhum dos seres que vou mostrar. Somente gosto dessa história de anjos e demônios e quis pôr como os TobiIzu. Qualquer opinião e fato que colocarei é pra combinar com a história, por favor sem comentários militantes ou que sejam maldosos.

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Tobirama era um nobre anjo da elite de Deus. Um dos mais avançados e poderosos entre eles. Só perdia tal cargo para o irmão mais velho, este que governava os céus como braço direito do Senhor.  Suas asas eram tão brancas quanto seus cabelos, detalhado como ouro e arrepiado como a brisa da manhã. O corpo ambíguo e intersexo de antes foi trocado por um de homem, tendo gostado mais daquela forma. Seus olhos eram vermelhos, vermelhos como o fogo que ardia em seu coração, a paixão eterna por aquele que clamava como pai. Acompanhou seus ensinamentos e criações, passando todo o tempo ao seu lado como todo anjo desejava. Contudo, não poderia ter de tudo, pelo menos não agora. Seu irmão, Hashirama, detém o poder e sabedoria de um anjo supremo, o único que já existiu e existe até os dias de hoje. Suas 14 asas eram a maior prova de seu poder.

Para alcançar o estado supremo do poder angelical e seus 7 pares de asas, todo anjo deveria conseguir passar a meta das 7 virtudes do ser. E Tobirama busca incessantemente ultrapassar a sua última meta. Seus 6 pares brilhavam quase como os do irmão, e era reconhecido tanto quanto ele, não somente por seus poderes como também suas vitórias constantes sobre o povo do inferno. Por mais que um anjo tivesse a imagem de perfeito aos olhos dos humanos — a criação mais estúpida, porém, a mais inteligente de Deus —, não eram tudo isso. Tinham suas imperfeições e viviam arcando com seus erros, que eram poucos graças aos ensinamentos do Senhor. E para ficar do mesmo jeito que Hashirama, isso exigia coisas que todos consideravam simples, todavia, eram os mais difíceis de conseguir alcançar verdadeiramente no estado espiritual do ser.

A primeira delas é a gentileza. O ato de não só agir, no entanto, também pensar primeiramente nos outros na maioria de suas ações. Ajudar a quem puder, rezar por quem vier. Não era o ato de pensar mais nas outras vidas do que em si mesmo; e sim, o pensamento de que, você sendo alguém, deveria ser tratado bem e não ser deixado de lado; e pelo outro ser alguém, saber que este merece o mesmo tratamento.

A segunda é paciência. Ter o conhecimento de que cada um tem o seu tempo, sem o subestimar ou pensar coisas erradas, fazer piadas ou zombar do outro. Cada um precisa de seu empurrão, entretanto o ato de fazer isso sem pensar mal sobre a outra vida era o essencial, o ajudar a melhorar e acelerar o seu ritmo na medida do possível, sem ultrapassar nenhum limite.

A terceira é pureza. Não a pureza física como diriam os humanos, apesar disso, a pureza espiritual, normalmente alcançada após todas ou quase todas as virtudes serem conquistadas primeiramente. Deus não lhes negava o prazer corporal, deixando que somente interferissem quando este se tornasse um vício, se tornando enfim o pecado dos prazeres da carne. Se o espírito fosse puro, lavável e cintilante assim como o bater de asas de uma borboleta negra, outro par de asas era formado, enfim.

A quarta é a auspiciosidade. Esta sendo o efeito de causar esperança por onde passava, semeando a fé e confiança onde seus pés pisavam, deixando pessoas e seres crentes ao mesmo tempo que si próprio se tornava ainda mais, tanto em si, como em seus companheiros e irmãos.

A quinta é compreensão. O ato de ao menos e sempre tentar entender o lado do outro antes de tomar alguma decisão. O pensamento de que todos cometemos coisas erradas e ver se sua ação é justificável, não para o livrar da culpa, ainda assim, para conseguir compreender e entender o princípio de seus erros e pecados. Todos erramos, e este é o primeiro pensamento que temos de ter em mente antes de abrir um caso ou ver a vida de alguém.