Capítulo 37

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Ucker: Se eu for, você terá que ir comigo. (a lembrou)

Dul: Eu ainda acho que eu posso muito bem me trancar aqui no meu apartamento e ninguém vai saber que não vamos estar juntos.

Ucker: E correr o risco de sermos pegos? E eu já disse que os fãs vão querer fotos. Tenho certeza que Anahí e Christian vão nos orientar a estar juntos.

Dulce suspirou e apertou suavemente o ombro dele. Sabia que no fim não teria como fugir daquilo e que teria que aprender a lidar com ele presente em todas os eventos e datas comemorativas possíveis.

Ucker: E aí, vai comigo ou vamos ficar por aqui?

Dul: Se for pra ficarmos juntos mesmo eu prefiro viajar. Se lá é tão sossegado como você disse, vai ser bom passar uns dias longe de olhares curiosos e sem ter que se preocupar em fazer o casal feliz a todo momento. E nada de empregados.

Ucker: Apenas nós dois mesmo? O que aconteceu com você hein?

Dul: Não quero ser vigiada por ninguém, Christopher. Já somos vigiados o suficiente aqui, ainda mais agora. Acho que merecemos uns dias de sossego e de paz para podermos falar o que quisermos sem medo de algum funcionário estar escutando.

Ucker: Tudo bem. Irei providenciar tudo, mas já aviso que iremos dormir juntos.

Dul: Bem, agora não faz mais diferença mesmo, né?

Christopher riu negando com a cabeça e virou-se para que pudesse olhá-la melhor. Não estava esperando que ela aceitasse aquela ideia tão facilmente e estava achando curioso conhecer aquele outro lado dela.

Ucker: Você menstruada é outra pessoa. Achei que você ficaria ainda mais louca nesse período e que me acertaria com alguns bons tapas antes mesmo que eu conseguisse concluir o aviso e não que concordasse comigo e me fizesse carinho.

Dul: Se quiser que eu complique, eu posso fazer isso facilmente.

Ucker: Não mesmo. Facilite e me receba mais vezes com um beijinho. Eu gosto disso.

Dulce corou ao lembrar-se da atitude que tivera minutos antes e o acertou com um tapa no peito ao escutar ele rir.

Ucker: E desculpa se eu mal correspondi. Eu estava nervoso e fui pego de surpresa. Não esperava ser recebido com um beijo. Poucas vezes tomou a atitude de me beijar, Dulce.

Dul: Não me sinto confortável pra isso. Ainda é estranho estar na situação que estamos. É estranho pensar que passamos daquelas alfinetadas para uma troca sem fim de fluídos corporais.

Ucker: Mas tem sido bom, não é?

Dul: Com certeza tem sido muito mais proveitoso. (sorriu maliciosa, piscando pra ele) Tem sido bom manter a sua boca ocupada. Me beijando ou me chupando evitamos que você fale mais abobrinhas.

Ucker: Então confessa que gosta dos meus beijos?

Dul: Se fossem beijos ruins não teríamos acabado na cama todas as vezes.

Ucker: Bom saber disso, pimenta. Eu também gosto do seu beijo.

Dulce sorriu envergonhada e sendo puxada para deitar sobre ele, prontamente correspondeu ao rápido beijo que ele lhe dera.

Ucker: Agora termine de fazer a minha massagem. (pediu dando um tapinha na bunda dela)

Dul: Folgado.

Ucker: Você que se ofereceu. E já que não vamos transar hoje, vou manter as suas mãos ocupadas em mim.

Dul: Se você ficar de pau duro terá que se resolver sozinho! (alertou)

Ucker: Você é má, pimenta.

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