Durante três anos Kim Taehyung viveu um inferno debaixo do próprio teto, sendo obrigado a aguentar os abusos Song Kang com a esperança de poder se livrar de tudo quando finalmente sua faculdade terminasse; enxergando essa oportunidade como a única m...
🩸Oi, meus amores... Se passaram meses, não é... Me perdoem por isso. Mas e aí, como vocês estão?
🩸Eu não tenho muito o que dizer, esse capítulo é bem mais calmo, então não vamos ter muitos problemas. Espero que gostem.
🩸Não esqueçam de favoritar e comentar bastante, isso ajuda muito no engajamento da fic na plataforma.
🩸Boa leitura ❤️
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"Só que às vezes o amor vai te machucar, mas o amor nunca faz por mal. O amor não faz jogo, porque o amor sabe que a vida já é difícil o bastante." - Rupi Kaur
ㅡ Taehyung, não faça assim! ㅡ Kang gargalhava enquanto seu namorado mexia em sua cintura, os dedos movendo propositalmente para provocar cócegas. ㅡ Eu vou me vingar!
Taehyung gritou quando foi abraçado contra o corpo de Song, um beijo foi plantado em sua testa segundos depois e ambos começaram a acalmar seus pulmões, ainda agarrados um ao outro.
O Kim levantou o olhar, olhando nos olhos escuros de seu companheiro que ainda sorria aberto, encantado por cada detalhe seu.
Eles estavam em um parque àquela tarde, havia cerejeiras desabrochando a sua volta e tudo era tão rosa pastel e romântico que fazia as borboletas em seus estômagos baterem as asas com força total.
Taehyung se viu rindo com todo coração enquanto era agarrado por seu namorado, tendo suas bochechas beijadas com carinho enquanto as risadas de Kang acompanhavam as suas.
Era tudo lindo e leve.
Apenas amor...
...Que um dia virou ódio.
Taehyung acordou sentindo seu corpo dormente, havia algo o envolvendo e era quente e confortável. Ele não soube identificar exatamente o que porque seus olhos se recusaram a abrir e seus sentidos estavam bagunçados demais para servir de algo. Mas era bom o suficiente para não fazer seus membros enrijecerem.
Em contrapartida, havia algo, lacinante e profundo marcando cada centímetro de sua pele, mesmo que naquele momento não doesse, ele sentia. Sabia o que era e que estava ali, marcado em sua derme para que não esquecesse jamais do castigo mais cruel que teve em sua vida.
O humano sentiu as lágrimas então molharem suas bochechas, as memórias de Kang o perseguindo, ferindo-o, abusando-o tomando conta do escuro de sua mente. Ele queria gritar, se debater e pedir para que aquilo parasse. Queria que todo aquele inferno parasse, nem que para tal feito ele tivesse que perder a própria vida.
Kim Taehyung estava exausto. Seus ossos pesavam e sua mente parecia bagunçada demais para fazê-lo continuar funcionando. As mãos de Kang estavam marcadas em cada centímetro de seu corpo; pintando seus pescoço, sua boca, suas pernas. Ele havia se tornado uma mistura estranha e acinzentada moldada por agressões e violência.
