"Nos Capítulos Anteriores" 2

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GENTE, esse capítulo demorou para ser revisado pelo tamanho kkkk, mas juro que tentei fazer o mais rápido que pude. E o Wattpad decidiu surtar e não querer postar o capítulo.

Não sei se vou conseguir escrever com tanta frequência por causa dos estudos e afins, principalmente em época de provas, mas por sorte já tenho o próximo capítulo escrito e não vai demorar muito para postar.

Esse capítulo vai revelar algumas coisas que eu estava na ansiedade para escrever, fiquem ligados.

Próximo capítulo a narrativa vai ser na visão da Hermione, quem está ansioso para ver a gata voltando?

Boa leitura <3

Harry James Potter

Atravessar aquela porta não foi fácil, principalmente porque eu já tinha uma noção parcial daquela memória, e quando eu entrei de cabeça nela, só conseguia ouvir os gritos irritantes de Válter me xingando e mandando que eu fosse comprar uma bebida em um bar próximo de casa.

Teria uma pequena confraternização entre a família Dursley e meu tio queria as melhores bebidas engarrafadas que existisse na face da terra, então ele me deu a tarefa de ir até um bar muito conhecido aqui da região comprar o tal vinho tinto seco que ele queria.

Saí com o dinheiro exato da garrafa, nem um centavo a mais e nem um centavo a menos, o medo deles que eu fugisse e perdessem seu empregado leal e seu objeto de agressão para desestressar era grande.

Quando eu comecei a dar meus primeiros passos nas ruas pouco movimentadas minhas pernas doloridas das tarefas quase falharam, eu já não comia a quase doze horas e mesmo assim continuava fazendo tudo que me mandavam fazer, sem questionamentos.

Eu não costumava sair muito de casa, somente em ocasiões raras como algo essencial faltando dentro de casa, um vizinho querendo algo no portão ao lado, ir jogar o lixo fora, enfim, somente em coisas banais e mesmo assim nunca tão longe quanto dessa vez.

Devo ter andado por um ou dois quarteirões, não saberia dizer com certeza, estava perdido obviamente e não havia ninguém no local para me ajudar, as ruas desertas me davam calafrios e o medo de alguém aparecer para me roubar era grande, se eu voltasse para casa sem o dinheiro e sem a bebida a surra estava garantida.

Então eu parei embaixo de algo parecido com uma pequena tenda com um banquinho, o sol não estava tão forte nessa época do ano, mas para mim que raramente via a luz do sol, estava quente. Minha garganta estava seca, minhas mãos tremiam pela fome excessiva e a falta de água.

O que eu não daria naquele momento por uma garrafa de água gelada, um prato de comida farta e se Deus quisesse uma cama boa para tirar um cochilo, nem que fosse de apenas quinze minutinhos.

Alguns carros começaram a passar, me sentei no banco e esperei que o sol ficasse mais fraco para que eu continuasse minha missão, ou que alguém passasse para que eu pedisse alguma informação útil de onde era aquele tal bar famoso da região.

Eu odiava nunca sair de casa, não saber quase nada do mundo me assustava, mas ao mesmo tempo eu queria um lugar para chamar de lar, não importa aonde fosse, desde que eu estivesse feliz.

Meus pensamentos foram interrompidos com um ônibus parando na minha frente, da porta traseira saíram algumas pessoas desconhecidas, alguns com mochilas de trabalho, outras com crianças no colo, eu sorri com aquela visão.

Harry VisionOnde histórias criam vida. Descubra agora