Casal problemático

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— CALA A BOCA, SEU NERD DE MERDA! – O loiro gritou.

— VEM CALA, PINCHER! – O esverdeado gritou de volta.

— EU NÃO SOU PINCHER!

— VOCÊS DOIS, PAREM COM ISSO! — Uraraca gritou.

— PAREM DE GRITAR! TEM CRIANÇA DORMINDO AQUI! – Eri surgiu na porta do corredor e gritou.

— AH, EU VOU TE MATAR DEKU! – Bakugou ignorou os outro berros.

— TENTA A SORTE LOIRINHO! – Izuku o afrontou.

— JA CHEGA! – Kirishima esticou os braços, separando o casal.

— Deku, se acalma! – Kaminare segurou os braços de Midorya.

— Bakugou, seus filhos estão tentando dormir, será que dá pra calar a boca? – Todoroki falou calmo, segurando Katsuki.

Ambos se acalmaram, mas não se olhavam.

— Agora... – Começou Uraraca. – POR QUE DOIS ADULTOS ESTAM BRIGANDO?

— Por que esse PINCHER, de meia tigela, roubou minha comida!

— PARA DE ME CHAMAR DE PINCHER, SEU MERDA!

— BAKUGOU! CALA A BOCA! – Repreendeu Uraraca.

— Pela mor de Deus! – Suspirou Momo, que se afastou anteriormente da confusão.

— Eu não roubei, você tava moscando com ela e eu comi!

— VOCÊ ROUBOU!

— ERA O ULTIMO PEDAÇO!

— E DAI? ERA MEU!

— PARO! PARO. Não vamos brigar, vocês são adultos, e seus filhos estão tentando dormir. – Kirishima falou.

Bakugou se soltou dos braços do meio a meio e voltou a se sentar, kamirare soltou os braços e liberou Izuku, que fez o mesmo que o loiro, cruzando os braços.

— Vamos continuar com o filme. – Uraraca se pronunciou e pos o filme para rodar novamente.

Era sexta, a noite do filme na casa do casal problemático, era assim que eram conhecidos, ninguém sabe como ou o que fez Izuku e Bakugou começar a namorar, ou então se casar e adotar dois filhos.

Mas sabem dizer onde tudo começou, em uma noite como aquela, porém na casa de Uraraca, onde jogaram o jogo da garrafa.

Sete anos atrás

A garrafa havia parado em Kamirare e Bakugou, Kamirare escolheria um desfio para Bakugou, e para tirar onda com a cara do loiro o desfiou a...

— Vai pro armário com o Deku. – Disse maliciosamente.

— O que? – Ambos disseram.

— Andem logo! – Kaminare os empurrou para dentro.

O esverdeado ainda estava processando o que estava acontecendo, quando se viu, já estava de joelhos a frente de Bakugou.

— Vai chupar, ou não? – O loiro perguntou sem paciência.

Izuku engoliu em seco e abriu o ziper da calça, abaixando a box junto e colocando o membro de Katsuki para fora, o que lhe espantou já que era relativamente grande, entre 18 e 20 centímetros, Izuku pensou.

— Anda logo nerd!

Izuku se assustou com a voz grossa de Bakugou, e se apressou a pegar o pau do loiro e o colocar na boca.

Presentes.

O casal "problemático" se despediu de seus amigos, que foram para suas casas, e eles para a sala, onde começaram a arrumar a bagunça.

— Precisava ter dado aquele chilique? – Bakugou perguntou, recolhendo os potes de pipoca.

— Você pegou meu bolinho. – O acusou.

— Era só a porra de um bolinho, Deku.

Izuku não o respondeu, apenas pegou os copos e levou para a pia.

— É por isso que nos chamam de casal problemático. – O loiro falou entrando na cozinha.

O esverdeado estava de costas, lavando a louça em silêncio.

— Amor. – O loiro encostou seu abdômen nas costas do esverdeado. – Era só um bolinho, amanhã compro outro pra você.

— Temos que parar de brigar por besteira. – Izuku soltou uma leve risada.

— Temos mesmo. As crianças já estão cansadas de nós ouvir brigar.

— Acha que somos péssimos pais? – O esverdeado perguntou precupado.

— Não, vocês são ótimos pais. – Eri entrou na cozinha. – Mesmo que vocês brigue, eu e o kota, amamos vocês.

— O que faz acordada essa hora mocinha? – Bakugou perguntou se afastando de Izuku e se abaixando na altura da menina.

— Fiquei com sede.

Izuku pegou um copo com água e entregou a menina, após Eri tomar, Bakugou a pega no colo e a leva de volta para o quarto.

— Boa noite, meu anjinho. – Izuku beija a testa da menina.

— Boa noite. Papais! – Chamou, antes de eles fecharem a porta.

— Sim?

— Amo muito vocês, vocês são os melhores pais do mundo, e não se preocupem por serem chamados de casal problemático, porque o casal problemático são meus papais.

Bakugou acenou para a filha e fechou a porta, virando-se para o esposo.

— Acho que não me importo em sermos o casal problemático.

Izuku passou os braços sobre o pescoço do loiro e selou os lábios nos dele.

— Eu te amo.

— Também te amo, meu amor.

Bakugou pegou o esverdeado no colo e o levou para cama, logo jogando suas roupas no chão.

— Prometo que amanhã te compro muitos bolinhos. – Beijou a testa do menor e enfiou sem membro na entrada do esverdeado.


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Casal Problemático [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora