A Rainha Vermelha!.

Voltando pra casa!

- Como é bom retornar para casa , ver o lugar aonde você sempre se sentiu a vontade e por um tempo foi feliz.  E é sempre lá que você se sente inteira , faz parecer que os problemas são pequenos de mais pra nos atingir . Sentimos uma força imensurável, mesmo se voltarmos por motivos que nos fazem nem querer saber que um dia houve esse lugar . Nos faz parece que é a segurança de que nada nos faltará desde que nós estejamos alí.

- Ela pensava em voltar um dia ... Mas não por essas condições... Condições essas de não querer perder o último suspiro de seu avô , que por muitas das vezes foi mais do que um avô e sim um pai. Então ela está com medo... Sim medo, até pra guardar as roupas na mala ela precisou de ajuda.

"Nós vamos ... Vamos ficar ao seu lado Miranda''. Callie chegou ao lado de sua amiga que estava em transe.

"Você nunca estará sozinha ''. Ben chegou ao lado dela pegando sua mão direita e á direcionando perto de seu rosto, fazendo ele plantar um beijo nela .

"Eu pedi uma licença do hospital por um tempo indeterminado pra mim é pra você,  e pode ficar tranquila ninguém sabe o que está acontecendo ou o que vai acontecer... o chefe ficou preocupado mas eu meio que omiti a verdade ''. Callie segurou sua outra mão.

''Eu também pedi licença... Então vamos ficar ao seu lado ''. Ben informou.

''Obrigada vocês dois... Você não pressisavam mas obrigada ''. Ela olhou pra eles.

'' Não precisávamos... mas mesmo se você não quisesse estaríamos aqui ''.

''Claro tô doida pra conhecer aquele lugar... Vai que eu encontro um princesa perdida ''. Callie esclareceu fazendo Miranda rir um pouco.

- A viagem foi totalmente a base do silêncio.  Dava à entender que o mundo estava sobrecarregado/triste porque  Miranda também estava. Mas independentemente de tudo seus amigos estavam à segurar sua mão, mesmo se ela não quisesse. Depois de umas 5 horas viajando de avião, eles finalmente pousaram em terra firme, só que agora pra pegar carona de barca.

- Agora Miranda estava em pé perto da proa da barca absorvendo tudo e todos. Enquanto os outros estavam sentados em umas espreguiçadeiras ao lado.

"Miranda''. Sua mãe chamou ,depois de observar-lá um pouco.

"Oi Mãe". Ela se virou.

"Eu sei que você está voltando só pelo seu avô, mas tirando isso como se sente meio que voltando pra casa?''. Sua mãe chegou mais perto dela .

''Independentemente de tudo mesmo que não pareça eu estou feliz...Saber que daqui à pouco eu vou voltar pro lugar aonde eu cresci e me tornei metade de quem eu sou hoje ... Acho que a força que corre em minhas veias está ficando mais ... potente?... É essa a palavra?... Eu  não sei ''. Miranda sorriu olhando pra sua versão mais velha.

"Eu sinto a mesma coisa... Parece que estamos chegando mais perto da fonte''. Sua mãe abaixou a cabeça e olhou pras suas mãos. 

"Eu senti sua falta ''. Sua mãe deixou escapar.

"Eu também mamãe ''. Miranda depois de um tempo olhando pra sua mãe falou, deixando uma lágrima rolar.

''Você?... sentindo minha falta?... Sentindo falta minha... gritando e brigando com você ... Mandando você ir pras aulas de práticas de poderes ... E você ficava tão brava ''. Sua mãe sorriu ao lembra de sua filha.

''No fundo, no fundo... Eu gostava... Era tão bom ... Quando eu queria fugir da senhora e do meu conselheiro, meu avô me ajudava a me esconder atrás da cadeira real ... Nos começavamos a rir de como a senhora ficava irritada procurando por mim ... E isso era...''.