Just Like Christmas | Dramione

Não foi como o Natal

O mau humor entre eles persistiu durante o check-in, onde foram informados pelo recatado recepcionista que haviam perdido o jantar. Eles podiam receber um jantar frio em seus quartos ou ir ao pub para um menu leve.

Ao mesmo tempo em que Hermione disse — Jantar no meu quarto — Draco disse — Eu vou para o pub. — Eles se entreolharam com cautela e ambos deram de ombros.

Ah, bem, pensou Hermione. Não era como se ela esperasse sair com ele. O que ela realmente precisava fazer era se organizar e dormir cedo, para estar pronta para o longo dia de amanhã.

Na verdade, a agenda deles para os próximos dias estava lotada. Eles esperavam passar um dia aqui, depois dirigir até o local onde o segundo rebanho foi localizado do outro lado da fronteira com a Noruega - realizar o mesmo trabalho lá e depois seguir para Oslo para informar o Ministério norueguês.

Provavelmente não é uma boa ideia ir ao pub, ela fungou internamente (ou talvez um pouco audivelmente), olhando para Malfoy com o canto do olho enquanto eles recebiam as chaves do quarto.

Ele pareceu ler seus pensamentos porque comentou secamente: — É parte do meu trabalho, você sabe. Preciso falar com os moradores e ver se consigo descobrir alguma coisa sobre os contrabandistas.

Ela sentiu o rosto corar e acenou para ele, dizendo que o veria pela manhã. A última vez que o viu foi sua longa forma caminhando pelo corredor para seu quarto antes de lhe dar um breve boa-noite e fechar a porta com um estalo decisivo.

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Na manhã seguinte, Hermione estava acordada bem antes do amanhecer, verificando e reavaliando o equipamento e a rota para a localização do rebanho no mapa de trilhas que ela havia adquirido. Assim que estava apresentável, correu até a sala de café da manhã, esperando ser a primeira pessoa a chegar. Ela sentiu uma pontada de irritação quando viu Malfoy sentado em uma mesa na janela, parecendo bem descansado e já tomando café e torradas.

— Ah, aí está você — disse ele, olhando para cima com um brilho nos olhos.

Ela olhou para ele. Também era injusto que ele parecesse tão bem arrumado tão cedo pela manhã.

— Sente-se? — ele apontou para a cadeira à sua frente enquanto a garçonete se aproximava e lhe oferecia café ou chá. Ela deslizou para a cadeira e pediu café.

— Você acordou muito cedo — ela comentou um pouco grosseiramente. — Não deve ter tido muita sorte no pub.

— Pelo contrário — disse ele. — Eu descobri algumas informações sólidas. Alguns nomes e descrições para acompanhar.

— Bom para você — ela murmurou, tomando um gole profundo de seu café preto escaldante. O primeiro golpe de cafeína em seu sistema instantaneamente a fez se sentir um pouco mais humana. — Quero dizer, isso é bom. Útil.

— Eu pensei assim, — ele murmurou. — Agora, Granger — seu tom mudou de leve para uma espécie de sermão. 'Sexy' sussurrou sua voz interior. — O que você disse ontem me fez pensar que você acha que eu não quero estar aqui, mas eu lhe asseguro que nada poderia estar mais longe da verdade. Estou aqui para fazer meu trabalho; investigar - e facilitar o trabalho muito importante que você vai fazer. — Ele segurou os olhos dela um pouco severamente, mas então seus cantos se enrugaram quando o canto da boca se ergueu ligeiramente — E estou muito animado para ver Graphorns na vida real.

— Ah, não, eu... — ela gaguejou, olhando para baixo, seu cérebro disparando. Mesmo que ela estivesse irritada, era um pouco embaraçoso que ela tivesse sido tão óbvia sobre isso que ele acabou percebendo. E ele parecia sincero - talvez ele tivesse mudado de ideia desde o encontro com Robards? E aquela parte sobre os Graphorns foi fofa pra caralho.

Ela respirou fundo e decidiu naquele momento deixar de ser infantil e começar de novo. Ele estava claramente tentando fazer um novo começo com ela. — Bem, obrigada por dizer isso. Eu mal posso esperar para ver os Graphorns também — ela deu a ele um pequeno sorriso e seus olhos se aqueceram nos dela. Ela ignorou a agitação que isso causou em seu estômago. — Agora, você quer repassar os planos de hoje...?