Capítulo 2

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Escuto a porta do banheiro batendo e abro os olhos, já tomando consciência de tudo que aconteceu na noite anterior

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Escuto a porta do banheiro batendo e abro os olhos, já tomando consciência de tudo que aconteceu na noite anterior. Ottavio me tomou de todas as maneiras possíveis, me apresentando um mundo de sensações totalmente novas. Quando ele me perguntou se eu já havia me tocado, nem passou pela minha cabeça negar, eu podia ser virgem, mas não sou boba! Conheço cada parte do meu corpo e me dava prazer com as mãos, mas nada comparado ao que fizemos ontem. Sento e me encosto na cabeceira da cama, escondendo meus seios com o lençol. Devo estar uma bagunça completa, sou incapaz de me mover e solto um gemido de dor quando tento me levantar, minhas pernas estão bambas e minha intimidade ardendo, mas se me perguntar como estou, direi que satisfeita.

— Bom dia! — Me assusto com a voz rouca de Ottavio, nem sequer notei que ele saiu do banheiro. Faço uma inspeção rápida no seu corpo e sinto minhas bochechas corarem. Seu corpo todo tatuado agora está coberto por um terno três partes azul marinho que molda seus braços fortes, nos quais me perdi na noite passada.

— Bom dia! — Tento falar mais firme, mas falho miseravelmente.
— O café já foi servido. Se arrume para descermos juntos. — Eu poderia achar legal sua fala, se ele não tivesse usado um tom de voz como se fosse uma ordem. Se meu querido marido acha que já pode me dar ordens como se eu fosse um de seus soldados, está totalmente equivocado.
— Não preciso que me dê ordens. — Fixo meu olhar no seu, ele sorri de lado e se aproxima de mim. Permaneço imóvel, vendo-o se sentar na minha frente na cama. Sua mão fria começa um toque sutil pelo meu braço nu, me fazendo arrepiar.
— Se você quer brigar, mia dea... — O apelido me faz fitá-lo com mais interesse. Ele acabou de me chamar de sua Deusa? — Escolha sabiamente suas lutas. — Seu olhar se prende no meu, enquanto ele ainda alisa meu braço calmamente.
— Eu não gosto de receber ordens. — Falo e ele se aproxima do meu rosto. — Eu gosto que falem com educação quando dirigem a palavra a mim. — Ele solta uma risada anasalada e sua mão vai de encontro ao meu rosto, seu dedão acariciando minhas bochechas e depois pretensiosamente meus lábios.
— Nós dois sabemos quem é o lado fraco da nossa relação, dea. Eu não quero fazer mal a você, vamos tentar manter uma convivência pacífica. Manterei em mente que você não gosta de receber ordens dentro desse quarto, mas da porta para fora, se você não seguir algum comando meu, principalmente se não estivermos sozinhos, você terá problemas. — Ele termina sua fala me dando um beijo e logo se levanta, indo se sentar no sofá em frente a cama, me deixando sem palavras.
Isso foi uma ameaça?
Frustrada e com dor, me levanto gemendo da cama sob o olhar atento de meu marido, ando calada e nua até o banheiro, sem me importar de fechar a porta, a ardência vem forte quando começo a fazer xixi.
— Cazzo. — Xingo baixo, me ergo e tomo um susto quando percebo Ottavio encostado no batente da porta de braços cruzados, me observando. Ele me estende uma cartela de remédios e coro quando diz que é para as minhas dores.
— Você já esteve pelada na frente de outro homem? — Sua pergunta me faz virar o olhar para ele. A água do chuveiro cai a minha frente enquanto tento entender de onde ele tirou isso.
— Até ontem à noite eu era uma mulher virgem, Ottavio. — Respondo seca e começo a tomar meu banho. Bufando de raiva, levanto meu olhar para a porta e relaxo quando percebo que ele não está mais lá.
Passo os próximos minutos me arrumando para o meu primeiro café da manhã na casa, a parte boa é que minha sogra é uma ótima mulher e poderá me fazer companhia. Talvez eu não me sinta tão sozinha quanto pensei que ficaria.
Quando termino de me arrumar, Ottavio me analisa de cima a baixo e eu me pergunto se usar meus adoráveis vestidos soltos é uma boa ideia.
— Você se veste sempre assim? — Olho o vestido em meu corpo e depois volto a encará-lo.
— Sim, eu me visto assim, tem mais desses pendurados no closet.
— Eu gostei, facilita na hora de foder. — Devo ter corado instantaneamente com sua fala pelo sorriso que ele me lança.

Revenge - série Promessas de sangue. Livro 1 - DEGUSTAÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora