Capítulo cinquenta e nove

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Príncipe narrando.

Bope invadiu do nada,os cara já se posicionou.

fiquei na barricada atirando em cima.

— Jn,se liga — falei quando o policial tava vindo

dei um tiro no braço dele que ele sentiu dor e ficou fraco.

Jn veio dando vários tiros pra cima e ele caiu morto já ou tava quase.

esses cara pensa que vai carregar quem daqui,tá doidao.

muita coisa fi.

era a maior guerra que tava tendo entre meu comando aqui.

tava correndo nos becos,tinha uns dos meus estirados.

a bope entra pra matar,e não prender tem que ter consciência disso.

levei um tiro de raspão mas quem disse que eu recuei? nunca!

me escondi atrás do muro e destravei e atirei em direção ao cu azul que tava do outro lado da rua.

— MORRE FILHO DA PUTA — gritei

P: você vai junto — gritou de volta

coloquei a cara e ele comeu o dedo no gatilho,tirei meu rosto rápido pra caralho caindo pra trás.

...

horas depois...

favela tava um caos,vários mortos,bope já tinha metido o pé com o que restou também.

porra,bagulho doido,geral saindo das casas pra ver agora,sem luz.

Jn: fofão tá morto,casa caiu pra ele.— falou meio ofegante

— que? tá doidao,fala mais devagar moleque!— levantei do chão

Jn: no beco 7 cara,tá lá morto,vai ter que esperar a luz volta pra avisar a família.— disse

— puta que pariu...— neguei

a luz voltou no exato momento,fomos direto pra casa da Ingrid.

ela ajudou a gente limpar os ferimentos e eu ainda tinha que dá a notícia pra Irlene.

— Uiara foi pra casa?— perguntei

Ingrid: não tá na minha tia.— falou

— Jn,contigo aí que a minha parte tô indo fazer.— falei levantando,valeu aí por ajudar a limpar.

fui andando mesmo,cheguei lá tava geral aflito.

Uiara me deu um abraço tão forte e bom que eu nem queria sair de dentro.

Uiara: tava preocupada com você cara.— negou,tá bem?

— tô bem só levei uns tiros de raspão.— comentei,pô preciso falar uma coisa séria pra vocês.

Uiara. (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora