Capítulo - 7

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  Acordei no dia seguinte com o toque estridente do meu celular, lentamente fui me localizando, estava na sala da minha casa, deitada no chão. O celular voltou a tocar, me sentei ainda no chão e apoiei as minhas costas no sofá, respirei fundo para finalmente pegar o celular, o nome do Tim piscava na tela com a fotinha dele. Respirei fundo e atendi.

  — Oi! Tim... — Respondi com a voz ainda rouca.

  — Nós estamos atrasados. — Ele disse com a voz um pouco apreensiva, conseguia ouvir até mesmo os passos que ele dava do outro lado da linha.

  — Me desculpe Tim, ontem foi um dia confuso, cheguei tarde em casa. — Rebati já me levantando e indo em direção às escadas.

  — O Embry me contou que vocês discutiram... — Respirou fundo. — Supus que não gostaria de ir mais.

  — Sei que o Call é o seu namorado, mas sinceramente foda-se ele, não retrocederia do que combinei com você porque ele foi um babaca desnecessariamente. — Me esforcei ao máximo para não alterar meu tom de voz.

  — Então te vejo daqui a pouco?

  — Obviamente. — Respondi já desligando a chamada. Peguei uma pequena mala de mão e fui colocando as peças de roupas novas que havia comprado nessa mesma semana, separei um short, um casaco de lã, branco e o meu par favorito de tênis, fui para o banheiro para tomar um banho, precisava tirar toda lama que estava no meu corpo. Puni-me mentalmente por não ter feito isso ontem quando cheguei, depois que a sujeira secava era bem mais difícil de tirar, mas meu corpo estava completamente exausto.

  Depois que consegui me limpar de toda a sujeira da floresta, fiquei por dois minutos debaixo da água quente apertando os nós que se formaram nos meus ombros tentando desfazê-los, porém desisti, quinze horas sentada, dirigindo, os nós apareceriam de novo de qualquer maneira. Vesti a roupa, tentei secar meu cabelo ao máximo, voltei ao meu quarto, peguei a mala de mão, desci as escadas e então me lembrei de que não estava com o meu carro, pois o Jacob o pegou ontem e eu não fui buscá-lo. Continuei meu caminho para a porta, eram 6:30 da manhã já, atravessaria a rua e bateria na porta dos Black. Assim que saí para a varanda pude ver meu baby impala, parado no mesmo lugar de sempre, respirei aliviada, voltei para dentro da casa conferir se todas as janelas estavam trancadas, tranquei a porta da cozinha que dava para o quintal e finalmente tranquei a porta principal.

  Peguei a chave dentro do carro, abri o porta-malas coloquei minha bagagem e enfim estava pronta para dar a partida rumo á Olympia para buscar o meu parceiro de aventura. Não liguei o rádio, só queria me concentrar o máximo que podia em chegar rápido até o endereço que o outro havia me passado. 120 km/h sem tirar o pé do acelerador, passei pela oficina dos lobos, saí de Forks e enfim consegui pegar a estrada que levava até a capital do estado. Um pedaço do caminho passava bem próximo ao mar, o dia estava lindo, o sol aparecia por entre as nuvens, o vento que entrava no carro trazia o cheiro muito particular do mar consigo. Passei pela entrada da comunidade de Clearwater que foi formada ao longo do rio Clearwater e forcei o carro a ir mais rápido, não levaria três horas até Olympia nem fudendo, já teria que respeitar as regras de trânsito quando pegássemos a estrada principal.

  Assim que parei o carro na frente de uma casa com tons beges e branco, meu amigo saiu pela porta com uma senhora, ele tinha duas malas o que me surpreendeu, voltaríamos na segunda de manhã não conseguia compreender o por quê de tantas bagagens, mas desci do carro e abri o porta-malas para ele.

  — Bom dia, Leh! — Jogou a mala que carregava junto da minha e me abraçou pelo pescoço. — Mãe, essa é a Leah.

  — Olá, bom dia, senhora Lee! — Peguei a mala que a senhora Lee carregava e coloquei junto das outras.

You And IOnde histórias criam vida. Descubra agora