O Policial

Capítulo 1

Alguns nascem para herdar um império, outros para mudar o mundo, outros para causar divergências na sociedade e outros para serem escolhidos.

1997, 10 de julho.

Hoje eu irei me formar na academia militar de Los Angeles, Califórnia, estou muito empolgado pois esperei dois anos por isso. Eu me levantei da cama, troquei de roupa rapidamente e fui direto para a academia para ensaiar a formatura, o sargento está esperando todos no saguão. Assim que todos chegam ele faz a chamada e em seguida nos leva para o pátio onde todos os outros instrutores estão preparando a decoração, ensaiamos a manhã inteira e de tarde todos somos dispensados para nos preparar para a grande noite.

Quando cheguei em casa minha mãe estava passando a minha farda com bobes na cabeça, ela nota minha presença e me manda ir direto para cozinha comer alguma coisa. Depois de comer vou para meu quarto e começo a lustrar os meus sapatos, nesse momento minha mãe chega com a minha farda lavada, passada e dobrada, ela me entrega e eu agradeço ela com um beijo em sua bochecha e depois ela sai para preparar a seu vestido e eu volto a cuidar dos meus sapatos.

O momento mais esperado chega e eu estou muito ansioso dentro do prédio junto com os meus colegas que também não param de andar de um lado para o outro, os convidados estão terminando de chegar e se posicionar em seus acentos lá fora, quando todos já estão organizados o sargento dá início a cerimônia, ele faz o seu discurso e começa a chamar em ordem alfabética um por um. Quando ele fala "Albert Thomaz Hoffman", meu coração fica muito acelerado e eu caminho até o palco, o sargento e o diretor apertam a minha e me parabenizam e depois me entregam o diploma.

Assim que todos recebem o seus certificados, somos direcionados para o mural de fotos, após uma breve sessão de fotos, comemoramos com uma festa simples e todos se despedem e vão para casa ou outro lugar. Minha mãe e eu vamos para casa, assim que chegamos, cada um vai para seu quarto, eu tiro a minha farda e a guardo e vou dormir, pois amanhã eu começo na delegacia.

No dia seguinte, eu acordo cedo para não me atrasar, saio de casa e vou de carro para o departamento, assim que eu chego o delegado já está à minha espera na portaria. Ele me apresenta o pessoal e o setor que eu vou trabalhar, irei trabalhar na criminalística em campo.

O meu primeiro caso é uma série de mortes misteriosas, as vítimas são homens, mulheres e crianças sem nenhuma ligação pessoal, a única coisa que liga todas elas são dois furos no pescoço ou em partes onde as veias sanguíneas são mais fáceis de se achar, meu parceiro o Carlos que também é novato e tem a minha idade recebe a informação de que foi encontrado mais uma vítima ligada ao nosso caso.

Logo que chegamos na cena do crime o rapaz que encontrou o corpo diz ter visto outra pessoa na hora, deitada em cima do cadáver, enquanto o Carlos colhe o depoimento do rapaz eu analiso o corpo antes que a perícia o leve para o necrotério. Eu olho para as parede do beco e vejo uma câmera focada perfeitamente na vítima, meu parceiro vai até o local e pede se pode dar uma olhada nos vídeos de segurança do beco ao lado. O dono do local diz que tem que ligar para a companhia que cuida dos serviços e levará até a delegacia assim que chegar as gravações.