dominar

✝️

Eloá

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A algumas noites fiquei acordada até tarde acabei por perceber barulhos estranhos e irmãs andando no meio da noite,tô extremamente curiosa pra saber o que tá acontecendo.

Hoje eu tiro essa dúvida.

O relógio acabou de bater 2:30 da manhã toda a coragem que eu tinha a momentos atrás estar se esvaziando do meu ser. Fecho os olhos,respiro fundo e logo coloco meu pé no chão frio.

Frio,frio, meias.

Abro lentamente a porta do quarto e faço o mesmo caminho de sempre pelo longo corredor, agora assustador.
Vozes vão ficando cada vez mais alto,gritos e... gemidos.
Finalmente chego perto da porta,que aliás sempre fica trancada, olho pela fresta da mesma.

Alguém estar amarrada,presa no ar..
A mesma estar virada pro lado contrário e uma outra estar em sua frente,elas fazem coisas imorais.

Antes que eu fórmula qualquer outro pensamento algo pega meu pescoço por trás e começa me sufocar tento gritar mas é em vão aos poucos vou perdendo a concorrência....

Sinto-me deitada em algo duro e frio em instantes percebo que estou deitada no chão,abro os olhos e me sento aos poucos os meus sentidos vão voltando... lentamente levanto o olhar e percebo que a irmã Eva está sentada na minha frente, tanto uma olhada rápida várias outras irmãs estar também sentadas alí e de formas que não quero nem olhar.

Me diz: o que você tava fazendo?- sua mão aperta ainda mais fazendo meu coro cabeludo doer.

- espiando- minha voz sai ainda mais baixa que antes,meus olhos se enchem de lágrimas.

- então você queria ver o que tava acontece?- apenas afirmo com a cabeça- então você vai ver o que tá acontecendo- sua voz é firme e definitiva. Com agilidade a mesma me vira e me põe sentada perto de sua pernas.

Ainda tem uma mulher lá,presa no teto.

Uma música alta se inicia,beijos se iniciam e tudo que eu quero fazer é sair daqui. Olho fixamente para o chão,sem me concentrar em nada e ouvindo tudo. Por um momento Eva se distância e como estar tudo tão louco tento sair.

Sempre com o olhar sobre o chão. Vou engatinhando devagar,a porta estar logo alí,falta só um pouco. Vai ficar tudo bem. Calçados brilhantes param na minha frente e nesse momento sei que tudo foi por água a baixo. Sou pega pelos cabelos e sou colocada no mesmo local de antes.

- céus...você não deveria ter feito isso- a voz baixa de Eva chega aos meus ouvidos- você sabe que não se deve ser desobediente,você sabe que Deus não gosta de garotas desobedientes,você tem que obedecer seus superiores principalmente em um local tão sagrado.
Você não sabe??- sinto vontade de chorar por ter me colocado nessa situação,por não saber o que vai ocorrer,por ser tão burra.

Sua mão ergue meu queixo me fazendo olhar em seus olhos.

-eu odeio quando você não responde- a voz sai simples.

-sim irmã- já minha voz...essa sai trêmula.

Um grande sorriso se abre antes dela levantar e sair me arrastando pra um quando mais afastado,na verdade um quartinho. O quarto é escuro,ela simplesmente sair vasculhando até encontrar tudo que quer.

-você vai vestir isso e em cinco minutos eu volto,se você não vestir eu mesma faço isso- ela sai batendo a porta. Rápido tiro minha camisola(longa, branca).

No momento em que levando a roupa...céus isso não é uma roupa,nem mesmo quando eu era do mundo vestir uma roupa como essa.

Que Deus me perdoe,se eu vestir isso vou direto pro inferno.

A voz de Eva me grita lá de fora,mesmo que pouco consigo ouvir o que ela fala por cima de todos os gemidos. Visto de forma rápida. No segundo seguinte a porta é aberta e logo fechada,ela se encosta na porta e me analisa de cima a baixo e eu faço o mesmo.

Ela usa saltos,coisa que nunca foi permitido aqui dentro,eles vão até suas coxas,sua roupa de freira colada e brilhante e o véu na cabeça.

-vem aqui- ela aponta o dedo na sua frente e eu vou. Ao chegar perto ela simplesmente põe a mão por baixo da minha roupa e toca minha calcinha. Dou um passo pra trás- fica.- seu tom mandão me faz parar no lugar,ela acende uma luz mesmo que não mude nada já que a sala continua mal iluminada.

Ela sai de perto,pega algo e logo volta,joga o objeto no chão e se ajoelha na minha frente,sua mão vai pra dentro do vestido.

-o que você tá fazendo? Você não pode por a mão aí?- no momento em que vou me afastar um som alto de tapa ecoa e minha nádega arde,um grito sai dos meus lábios.

-eu posso por a mão aonde quiser, você vai fazer o que eu manda. E agora eu quero que você fique quieta- sua voz sai baixa,isso me assusta.

-você não manda em mim- acabo sendo mais corajosa do que deveria e outra sequência se é escutada.

Tapa.

Grito.

Ardência.

-eu vou arrumar você e você não ficar calada- minha calcinha é arrancada do meu corpo. Meias de cor branca que vão até acima do joelho. -de joelho- o medo toma conta e rápido estou ajoelhada na sua frente.

Ela abaixa a parte da frente do mini vestido,corta meu sutiã e põe o vestido de volta enfim fechando o zíper. Suas mãos tocam meus seios os ajeitando no dois buracos,os deixando pra fora. Ela pega um colar,ele tem uma cruz média e essa cruz tem mais duas correntinhas.

O colar é posto em mim e logo percebe pra que serve as correntinhas.
Essas correntinhas juntam dois piercing no colar. Delicadamente ela põe os piercings em forma de cruz nós meus seios(que já são furados,e sem piercing a 3 meses). Por último uma coleira preta,com pontas e uma cruz bem no centro foi fechada no meu pescoço.

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1014...

Sim,esse capítulo tá uma porcaria.!
Uma coisa bem básica,agora só deus sabe quando retornarei.

Um beijo do van.