Why not?

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AVISO: A Sarah dessa fic é muito sem noção(até uma parte da história) e talvez vocês se sintam incomodadxs com algumas falas dela.

No más, boa leitura! 😊

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Point of view :

Sarah Andrade.

Seis horas da tarde em ponto nós duas desembarcamos em Las Vegas. Thaís parecia mais do que animada. Eu não estava diferente, não via a hora de encher a cara, beijar muito na boca e transar sem parar. Queria curtir como se fosse o último final de semana da minha vida.

Não pensaria que logo estaria de volta a rotina cansativa de sempre, e pior, agora teria que arrumar um emprego.

- Branquela, temos duas horas de descanso, depois vamos comer alguma coisa e iremos para a noitada, ok?

Thaís avisou-me assim que chegamos ao hotel, concordei prontamente. Iria descansar para mais tarde, só voltaria de manhã para o hotel. E eu não pretendia voltar sozinha, não mesmo.

Por mordomia eu reservei duas suítes presidencias. Sim, eu fiz isso mesmo. Eu iria esbaldar o resto do meu dinheiro na conta bancária. Meu pai certamente surtaria quando soubesse disso, mas não estou me importando. Quem mandou ele me demitir? Agora eu iria recuperar o tempo perdido naquela maldita empresa.

Peguei o cartão do meu quarto e passei na porta, sorrindo ao abri-la e deparar-me com aquele espaço enorme. Eu poderia morar aqui sem problemas. Me acostumaria fácil com essa bela vista.

-Até daqui a pouco, baixinha.

Alfinetei-a e Thaís me mostrou o dedo do meio, gargalhei, terminando de abrir a porta e adentrando o quarto. Ele era realmente lindo. Thaís e eu, sempre fomos assim, vivemos implicando uma com a outra. Mas também pudera, quando se cresce com uma pessoa, a intimidade que você tem com ela é enorme.

Assim que tive total visão da vista que o meu quarto tinha, larguei as malas no chão e corri para as enormes janelas. Meu queixo estava batendo no chão. Era simplesmente incrivel! Mil vezes melhor que nas fotos.

-Porra!

Exclamei boquiaberta, olhando boa parte de Las Vegas que dava para ver dali. Esse fim de semana vai ser épico, concluí em pensamento antes de me jogar na enorme king size que tinha ali.

Mal vejo a hora de trazer alguém e trepar a noite toda. Essa cama é maravilhosa, preciso dar uma estréia digna para ela.

(...)

Acordei horas depois com as batidas furiosas e ritmadas de Thaís na porta do meu quarto. Ela já havia me mandado mensagem e como eu não respondi, ela veio me acordar. Levantei-me e corri para o banheiro, precisava de um banho. Saí alguns minutos depois e me sequei, fui para o quarto nua mesma, adorava andar assim. Abri minha mala e tirei de lá, uma calça jeans, uma camisa branca, minha jaqueta de couro preta e meus coturnos pretos. Não esqueci do meu short de compressão também, precisava dele para salvar-me. Às vezes é difícil ser mulher e ter um pênis.

Vesti-me e não penteei os cabelos, peguei um gorro branco e o coloquei em minha cabeça, odeio pentear os cabelos, desde criança. Minha mãe quase enlouquecia comigo por causa disso. Passei apenas um lápis de olho para destacar meus olhos, não estava afim de me maquiar. Além do mais, se eu demorasse muito, era capaz de Thaís arrombar a porta e matar-me.

- Eu fiquei muito gostosa. - Falei convencida enquanto me olhava no espelho. Ajeitei meu pênis por dentro do short compressor, colocando-o bem para baixo. Ele ficava menos perceptível assim. Arrumei a lapela da minha jaqueta e sorri para o meu reflexo. - Vamos brincar bastante hoje, Júnior.

What Happens in Vegas  (Sariette Version)Onde histórias criam vida. Descubra agora