What Happens in Vegas (Sariette Version)

Tentación

Point of view:

Sarah Andrade.

Suspirei, colocando os braços cruzados atrás da cabeça. Observando ao longe a fileira de belas mulheres, trajando apenas biquíni. Eu estava em algum lugar do Havaí, cercada de gostosas e muita bebida. Não poderia ser melhor do que isso.

Sorri, minha vida estava finalmente normal outra vez e eu estou milionária. Nada pode ser melhor do que isso. Estava concentrada nos traseiros lindos a minha frente, porém, um barulho ensurdecedor tomou conta do ambiente. Sentei-me, confusa e arranquei o óculos escuro que estava usando. Olhei em volta, não encontrando nada.

Mas de repente senti um baque, caindo no chão assustada. Levantei-me e me dei conta de que estava de volta ao apartamento, e que o barulho na verdade era o maldito liquidificador de Juliette.

- Bom dia, amor! Quer vitamina?

Questionou cínica, gritando para que sua voz se sobre saísse através daquele barulho maldito.

-Porra, Juliette! Vai acabar me matando do coração se fizer isso todo maldito dia.

Resmunguei extremamente irritada, afundando minha cabeça no travesseiro ao ouvi-la rir. Maldita!

Duas semanas.... já tem duas semanas que essa mulher mora comigo. Preciso dizer, que mulher irritante e gostosa. Ela bate essa maldita vitamina todos os dias no mesmo horário, faz de propósito. Eu sei disso. O meu apartamento já tem o cheiro dela, o banheiro estava cheio de produtos femininos que eu nunca vi na vida. Juliette é mais perfeccionista do que eu pensei, gosta de tudo nos minimos detalhes. É irritante, extremamente irritante.

E sobre ela ser irritante e gostosa. Uma coisa é ótima: na terça e na quinta de manhã ela sai para correr. Vê-la naquela calça de ginástica apertada, a blusa colada e o alongamento que ela faz antes de sair pra correr, me compensam o fato dela me irritar ao extremo.

Tem diversas coisas que ela faz que me tiram completamente do sério. Não é apenas seu jeito mandão, o perfeccionismo todo e o fato dela adorar me acordar cedo, é tudo. Mas sem dúvidas, uma coisa que ela faz que realmente me irrita, é demorar quase duas horas no banheiro toda manhã.

Será que ela não entende que eu acordo com o pau quase explodindo de tanta vontade de mijar?

- Juliette, por favor, abra a porta. Por favor.

Batia sem parar na porta implorando para que ela saísse logo, minha outra mão segurava meu pau com força. Ele latejava de tanta vontade de mijar.

-Eu já estou acabando sua impaciente.

Bufei ao ouvir seu tom de voz debochado, era possivel 'sentir' o sorriso em sua voz. Bati forte de novo na porta, se ela demorasse um pouco mais eu acabaria molhando as calças.

- JULIETTE!

Ela não respondeu. Bati mais forte de novo. A maldita começou a cantar uma daquelas músicas que ela ama e eu odeio.

- Deus me proteja de mim, e da maldade de gente boa...

-Filha de uma... - Repreendi a mim mesma e cortei a fala, sua mãe não merece ser xingada pela filha irritante que tem. Olhei em volta e procurei algum lugar para me aliviar. - Deixa eu pensar... - Falei comigo mesma e afastei-me da porta do banheiro. Eu até poderia pegar uma garrafa e mijar dentro, mas como eu estou puta da vida com Juliette, eu vou encontrar um lugar que a deixe muito puta da vida também. Muito mesmo. - Ah, mas é claro. Por que eu não pensei nisso antes?

Sorri diabolicamente e fui em direção a pia cheia de louças. Coloquei um banco em frente a mesma, subi nele e tirei meu pênis de dentro da cueca. Me concentrei e soltei um pequeno gemido aliviado quando a urina começou a sair, fazendo todo meu corpo ficar até mais leve.