𝗗𝗔𝗡𝗚𝗘𝗥 | 𝐫𝐚𝐟𝐞 𝐜𝐚𝐦𝐞𝐫𝐨𝐧 [+18]

---> 𝐄𝐌 𝐀𝐋𝐓𝐎 𝐌𝐀𝐑

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Adam permanecia próximo a porta aberta da mansão Cameron, nossos olhos se mantinham um no outro e minhas mãos suavam frias.

Naquele momento, vários cenários vieram á minha cabeça... Rafe e Adam se dariam bem? Rafe acreditaria em mim se eu contasse as coisas que meu irmão fez? A presença de Adam arruinaria tudo entre a gente?

Essas perguntas foram embora quando ouvi a porta dos fundo bater e Rafe se juntar á nós na porta de entrada, Sarah cruzou as mãos em frente a seu corpo e continuou ali observando, Rafe caminhou até o lado da irmã e encarou Adam confuso:

- Quem é esse? - umedeceu os lábios cruzando os braços.

- Você deve ser o Rafe... - Adam o olhou de cima a baixo como se o desprezasse. - Eu sou Adam, irmão da Cas. - inclinou a cabeça para o lado apontando para mim, depois estendeu a mão como uma forma de cumprimento a Rafe que a apertou com força. - Uh... - grunhiu. - Você tem um forte aperto de mão, admiro isso. Seu pai, Ward, me chamou para um estágio na Cameron Developmente, já que seu filho não é apto para isso.

- Olha, não é bem assim. - Rafe contradiz dando um passo para a frente com peitoral estufado e cabeça erguida.

- São palavras dele, não minhas. - Adam recuoou. - Rose concordou com a minha vinda, disse que talvez eu conseguiria colocar essa garotinha na linha. - me puxou pelo pulso insuando um abraço, mas apenas acariciou minhas costas.

- Se acha que tem algum tipo de poder nessa casa, Adam, é melhor tirar isso da sua cabeça. - Rafe se aproximou ainda mais massageando uma de suas têmporas.

- Sou apenas uma visita, Rafe, não vai precisar se preocupar comigo. - sorriu falso.

- Cassidy, vamos lá para cima. - Sarah me chamou estendendo sua mão, mas Adam segurava o passante do meu short me impedindo de ir.

- Cas vai me mostrar a casa e depois colocaremos o papo em dia, não é? - inclinou sua cabeça em minha direção com um olhar ameaçador.

- Vejo vocês depois. - engoli seco.

Adam se instalou no primeiro andar em uma suíte ao lado da escada próximo aos fundos, fiquei aliviada por não tê-lo tão perto.

O vi desfazer suas malas e me olhar de relance diversas vezes como se sorrisse com os olhos:

- Posso ir agora? Já ta apresentei a casa e te trouxe até seu quarto. - cruzei os braços e manti a cabeça erguida.