---> 𝐈𝐍𝐅𝐄𝐑𝐍𝐎 𝐏𝐄𝐒𝐒𝐎𝐀𝐋

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Levaram o corpo da minha mãe e eu vi tudo.

Fiquei sentada no chão ainda em desespero sem entender como aquilo havia acontecido. A colocaram em um saco preto e a levaram como se ela não fosse nada. Sem respostas, sem dizerem nada.

Não sei como chegaram ali e como souberam, mas ouvi a voz de Rafe sendo rude com um dos policiais ou qualquer outro que trabalhava ali. Eram tantas luzes piscantes que se tornava impossível saber se vinha de uma ambulância ou viatura.

—— Cassy! —— Rafe se abaixou para me abraçar, eu o agarrei com força o que impedia de me soltar. —— Vimos as luzes lá de casa e viemos correndo, Rose está conversando com um policial. —— meu choro encharcou seu ombro e o soluço não parava mesmo eu tentando segurar minha respiração.

—— Sentimos muito. —— Sarah disse quando tocou minha cabeça. —— Você viu tudo? —— não tive coragem de encarar a loira enquanto ainda estava agarrada ao irmão dela.

—— Si-sim. —— balbuciei enquanto ainda soluçava.

—— Vem, vamos te tirar daqui. —— Rafe tentou me levantar mas eu me negava.

—— Não! Não! —— gritei desesperada. Ao menos o soluço havia passado.

Rafe colocou seus braços abaixo dos meus e me obrigou a ficar de pé, mas teve que continuar me segurando por contas das pernas bambas.
Rose entrou pela porta da frente com o rímel borrado, mas pelo rosto seco havia limpado as lágrimas antes de entrar. Era a irmã dela e ela havia a perdido também.

—— Cassidy, querida. ——  tia Rose me abraçou e eu desabei em seu ombro. —— Sinto muito. —— ela alisou meu cabelo embaraçado.

Adam e Charles foram os próximos a passarem pela porta. Adam tinha os braços cruzados e seus lábios se mantinham apertados em uma linha fina, o garoto estava tenso.
Charles tinha um olhar de pena ao me ver.

—— Como ela está? —— Charles perguntou a tia Rose que me mantinha em seus braços.

—— Minha sobrinha precisa de descanso, vou levá-la para minha casa esta noite. —— Rose respondeu ainda acariciando meus cabelos.

—— Tenho certeza que a guarda da garota ficou para mim, Rose. —— Charles disse rudemente.

—— Por Deus, Charles! É só por uma noite. —— Charles assentiu. —— Venha, querida, vou te levar pra minha casa.

𝗗𝗔𝗡𝗚𝗘𝗥 | 𝐫𝐚𝐟𝐞 𝐜𝐚𝐦𝐞𝐫𝐨𝐧 [+18]Onde histórias criam vida. Descubra agora