As ultimas palavras

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Estava em pé tomando agua na cozinha de costas para porta,é quando sinto um corpo me abraçar por trás,mas não o copo de bakugou,um corpo feminino.
Sinto mãos delicadas passarem por minha barriga a alisando,pareciam mãos da mina.

-que amor todo é esse pelo meu filho mina?
Pergunto sorrindo não recebendo respostas,abaixo minha visão,agora vendo mãos branca,pálidas,magras e delicadas,mas com um porém,estavam com alguns cortes.Coloco o copo de água no balcão e tiro as mãos da pessoa rapidamente da minha barriga e me viro de frente pra ela.

Vejo Yuna,sangrando,como a deixei no banheiro da grande festa que foi um desastre,sua cara cortada e roxa pelas batidas que dei nela,seu nariz torto quebrado,suas roupas ensanguentadas.Ela tira uma faca de sua bota e aponta pra mim,não conseguindo me mecher pelo choque em que estou,sinto a facada em minha barriga,meu grito sai silencioso e meus olhos se arregalam,minha barriga sangrava tanto.
Me ajoelho sem forças no chão ainda com a faca cravada em mim,olho para Yuna com ódio vendo a mesma rir, e quando desço meu olhar pelo seu corpo a uma coisa diferente,uma barriga,uma barriga de grávida.

Yuna esta grávida?parecia estar de uns 8 messes,etapas finais da gestação.Ouço passos pesados parecendo dos de Bakugou.Tento gritar o mesmo, mais nada sai,ele aparece na cozinha,seus olhos se encontram nos meus.
Espero ele correr ate mim,matar Yuna,xingar,arregalar os olhos,fazer qualquer coisa,mas a única coisa que faz é sorrir ir até yuna e a abraçar por trás passando as mãos pela barriga dela,Yuna cola as mãos delas em cima das bakugou sentindo seu bebe chutar em sua barriga,meus olhos se enchem de água e me pergunto pergunto porquê disso.

Acordo gritando me sentando como um vulto rapidamente na cama,Bakugou se assusta com meu susto e se levanta rápido.

-que caralho foi isso,meus deus-estava trêmula lembrando do pesadelo que tive,sinto bakugou vir até mim e me abraçar

Bakugou-pesadelo ?
Faço sim com a cabeça

Bakugou-quer contar como foi?...

Passo alguns minutos contando todo o pesadelo enquanto ainda tremia.

Após ouvir tudo Bakugou solta um suspiro preocupado comigo,por estar tremendo demais,ele me abraça mais forte em seu colo

Bakugou-lamento por esse pesadelo infernal,oque acha de um copo de água pra acalmar?ou algum remédio

-água,quero um copo de agua-
Bakugou assente,deposita um beijo em meu cabelo e se levanta indo pra porta do quarto e a fechando quando sai,olho pra baixo tendo a visão da sombra da minha barriga,passo a mão por ela me encostando na cabeceira da cama.

Estava com medo,do meu pesadelo se tornar realidade,meu pesadelo que eu tanto luto pra não se tornar realidade,pra não tirarem ele de mim,meu filho.

Pego o telefone ligando o flex e saio da cama andando em passos apressados até a porta,abro ela e a fecho no máximo silêncio que consigo,logo volto com meus passos apressados até a escada para ir a cozinha.

Chegando lá,vejo um copo de agua em cima da bancada e Bakugou do lado da porta da geladeira aberta,observando alguma coisa dentro dela.
Ando até ele ficando a sua frente sentindo o ar gelado da geladeira arrepiar minhas costas,o abraço.

Bakugou-aconteceu algo ?

-não,só estava sozinha demais no quarto

Bakugou-eu já estava levando a água,estava caçando alguma coisa pra você comer 

-não prescisa
Saio do abraço e vou em direção a bancada na qual pego o copo em cima dela e tomo o conteúdo rápido

-quando fomos embora da festa.......deixei Yuna no chão do banheiro sangrando,ela pode não estar lá.Você ligou pro hospital e pra prolicia,sei que tem a lista dos que estão mortos ou só sobrevivendo segundo o hospital,sei que os policiais investigaram o local e com certeza não deixaram de ver o banheiro.Se estivessem visto Yuna no chão,eles chamariam os médicos.Yuna está na lista deles?seja morta ou viva?

As Duas Mafias  (Katsuki Bakugou)Onde histórias criam vida. Descubra agora