Sempre bebi muito mas não tenho cirrose
Entre os ratos mas sem leptospirose
Fumava muito mas não tenho problema pra respirar
Até hoje eu não nego outra doseEu não escrevo poesia, poesia que me escreve
A arte que imita a vida ou a vida imita arte
Porque você vive, pra quem você deve
Isso ainda é o prólogo ou a última parte ?De boas intenções o inferno ta cheio
Vontade de viver que me escapa
Nesse purgatório passeio
Até o dia que eu partaQueria me sentir como Black Star de verdade
Posso ser alguém que superou um Deus
E mesmo assim não se rendeu a insanidade
Sem abandonar nenhum dos meusNão me preocupo tanto com a simetria
Será essa a ordem de um shinigami ?
Ainda escrevendo, não sei se deveria
Em pensar que esse vazio se espalhariaSerá que essas linha deveriam ser como o Denji
Ou só mais um ponto da minha consciência ?
Só consumir e acabar com essa existência
Em pensar que ao ódio já sucumbiMinhas linhas já não são mais como antes
Ja tive prioridades mais importantes
Já não brilho mais como antes
Talvez porque eu não sou o mesmo de antes
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Estamos sozinhos nisso juntos
PoesíaPoesias marginais cheia de metáforas,algumas dores misturadas com felicidades na diferença de uma linha