Meu corpo em modo silencioso
Mas o coração não para de vibrar
Agora não é só algo "precioso"
Porque não é isso que vai me encantarAndo sozinho, é uma faca de dois gumes
Porque não gosto de pular na bala de ninguém
Ou que ninguém sinta ciúmes
Não que eu me ache importante pra alguémMas sei quê não sou ninguém, tenho cores e valores
Felicidade e amores, decepção e dores
Mas afinal nem tudo são flores, e nem tudo são corvos
Mas me preocupa meninos com minha cara morrerem tão novosLeopoldo II foi o demônio do milênio segundo
Agravou mais ainda essa estrutura
Que sempre às ações dos meus irmãos são considerados vagabundo
E que mundo, ódio no olhar do menino pra me lembrar que a vida é duraAgora vocês me atura, rimas duras ? Não diretas
É não compare com a direita, são puras
Demônio sem asa voa de asa deltas
Não me venha com essa teoria da ferraduraSo queria escutar que voce é minha
Na verdade não sei se é isso mesmo
Minha cabeça viaja sozinha
As vezes só procura um pretexto
Contradição ambulante
Poligâmico, mas quero te chamar de minha, porque ?
So não sei minha o queConfuso né ? Melhor pagar de entendido, "sigma"
So quero que tu me siga mãe
Não quero mais relação baseada em paradigma
Então me diga mais, se to te sufocando
No solo sagrado capotando, tentando dividir a paz
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Estamos sozinhos nisso juntos
PoesiaPoesias marginais cheia de metáforas,algumas dores misturadas com felicidades na diferença de uma linha