7 - Conflitos

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Olá, gente, tudo bem? Espero que sim.

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⚠️ Aviso de gatilho: Representação escrita de violência e abuso, sangue e efeito de drogas. Se for sensível a qualquer um dos temas e não se sentir bem, não insista. Siga com cautela.

O ar carregado de feromônios de repente tornou-se neutro e estéril como o corredor de um hospital beta

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O ar carregado de feromônios de repente tornou-se neutro e estéril como o corredor de um hospital beta. Em seguida o peso dos corpos de ambos triplicou e seus músculos cederam ao som agudo de um assovio. 

A mente entorpecida de Katsuki lamentou a separação de seu alfa e a falta do aroma de cravo picante, rosnando em revolta. Ele queria esfolar os responsáveis, e sabia exatamente quem eram. Frustrado, ele grunhiu e passou a buscar cegamente pelos vilões de seu bando.

Assepsia e Gravidade

Não pode, contudo, fazer muita coisa quando sentiu o aroma de pinho queimar em seus pulmões, tão denso que   fez seus olhos lacrimejarem pouco antes do perfume ser neutralizado por Assepsia.

O que sucedeu foi uma série de eventos dos quais pouco se lembraria quando acordasse. Sons de luta, gritos abafados e o peso de uma mão esbofeteando seu rosto segundos antes de sentir a ponta de uma agulha perfurar seu pescoço de modo rude, despejando um líquido que queimou como fogo ao entrar em sua corrente sanguínea. 

E então tudo se fez sombras. 

(...)

— EIJIRO! 

A voz de Katsuki ecoou na mente do alfa que lutou contra as pálpebras pesadas para se reestabelecer. O pedido vinha e voltava em seu cérebro até que ele conseguiu vencer o torpor e se levantar de onde estava: deitado na própria cama. 

Seus olhos estavam tão pesados, fechando-se por conta própria que foi difícil ver a hora no relógio de cabeceira. Não se lembrava de ter deitado e bufou ao se deixar cair de novo no colchão. Tinha perdido o maldito turno de trabalho por dormir demais. 

Ele se levantou, cambaleando para ir até a cozinha, tomou um gole de água e, quando voltou para o quarto, sentiu a mente travar por um instante com uma memória reprimida que o estava assombrando.

Confuso, caminhou devagar pelo quarto, tentando desbloquear o que quer que estivesse escondido nas entranhas de sua mente, forçando o máximo que podia. Seu alfa interior estava irrequieto e angustiado, murmurando e arranhando o tempo inteiro.

De repente ele percebeu que não estava sentindo o próprio cheiro no quarto. Rapidamente esfregou os dedos indicador e o polegar sobre as glândulas de cheiro e as farejou, preocupado com a possibilidade de não estar produzindo perfume. O aroma estava ali, misturado ao de sepse em seus dedos, como se alguém o tivesse borrifador com algum bloqueador.

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