14 - Traição

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Olá, amores, como estão? Eu estou sentindo muito pelo nosso loiro teimoso, mas é aquilo, né, ele caiu nas mãos de uma autora que gosta de angst, então ele que lute. 

Não que seja novidade para quem já me acompanha tem tempo.  

O ruído da porta abrindo soou tão baixo, que poderia passar despercebido aos ouvidos de qualquer um

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O ruído da porta abrindo soou tão baixo, que poderia passar despercebido aos ouvidos de qualquer um. Mas não aos de Katsuki. Desde o primeiro surto ele se mantinha vigilante. Poderia estar sendo tomado como psicótico pelos demais pelo resto da vida, e isso não faria baixar a guarda. 

Pois ele sabia que Vertigem jamais abriria mão de sua presença.

Atento, ele percebeu  a aproximação sorrateira da pessoa, contando os passos até o ninho onde permanecia imóvel, fingindo dormir. 

2...

...5...

...7...

Foi um movimento rápido e certeiro. Seus dedos encontraram a cabeça da pessoa e, sem hesitar, ele agarrou e a bateu contra a parede. Na escuridão do quarto era difícil identificar o intruso, o perfume, contudo, era dissimulado e estranho. Aproveitando o momento de confusão da pessoa, Katsuki se elevou sobre ela, a empurrando de costas para segurar suas mãos e a imobilizar. 

O tilintar de um tubo de vidro de encontro ao chão o fez olhar para a seringa que tinha caído da mão da pessoa em meio a confusão.

— Quem é você e o que pretendia?

— S-Sou apenas um enfermeiro. — a voz estrangulada continha traços de medo — E-Eu só ia te medicar. 

— Enquanto eu estou desacordado? Invente outra desculpa. 

— Eu juro que é verdade, senhor. Estou apenas seguindo ordens.

— Por acaso o seu maldito superior sabe que é contra a lei medicar pacientes a menos que eles estejam cientes e de acordo?    

— Nós temos a permissão. 

— Assinada por quem? Eu não autorizei nada. 

 — Seu marido autorizou!

— Eijiro? Ele não faria algo assim. Agora conte a verdade ou vou quebrar o seu braço. 

— J-Juro que não estou tentando te enganar. — o sujeito choramingou, indefeso — Por favor, está me machucando. 

— Foi o maldito do Vertigem quem te mandou, não foi? 

— Não.

Katsuki aumentou a pressão, determinado a descobrir a verdade. Não fosse a pulseira anuladora de peculiaridades, estaria estalando explosões na cara daquele desgraçado até ele admitir. 

— Não minta para mim! Eu sei que ele está tentando me levar de volta. 

— Senhor... por favor...

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