Olá, amores, como estão? Eu estou sentindo muito pelo nosso loiro teimoso, mas é aquilo, né, ele caiu nas mãos de uma autora que gosta de angst, então ele que lute.
Não que seja novidade para quem já me acompanha tem tempo.
O ruído da porta abrindo soou tão baixo, que poderia passar despercebido aos ouvidos de qualquer um. Mas não aos de Katsuki. Desde o primeiro surto ele se mantinha vigilante. Poderia estar sendo tomado como psicótico pelos demais pelo resto da vida, e isso não faria baixar a guarda.
Pois ele sabia que Vertigem jamais abriria mão de sua presença.
Atento, ele percebeu a aproximação sorrateira da pessoa, contando os passos até o ninho onde permanecia imóvel, fingindo dormir.
2...
...5...
...7...
Foi um movimento rápido e certeiro. Seus dedos encontraram a cabeça da pessoa e, sem hesitar, ele agarrou e a bateu contra a parede. Na escuridão do quarto era difícil identificar o intruso, o perfume, contudo, era dissimulado e estranho. Aproveitando o momento de confusão da pessoa, Katsuki se elevou sobre ela, a empurrando de costas para segurar suas mãos e a imobilizar.
O tilintar de um tubo de vidro de encontro ao chão o fez olhar para a seringa que tinha caído da mão da pessoa em meio a confusão.
— Quem é você e o que pretendia?
— S-Sou apenas um enfermeiro. — a voz estrangulada continha traços de medo — E-Eu só ia te medicar.
— Enquanto eu estou desacordado? Invente outra desculpa.
— Eu juro que é verdade, senhor. Estou apenas seguindo ordens.
— Por acaso o seu maldito superior sabe que é contra a lei medicar pacientes a menos que eles estejam cientes e de acordo?
— Nós temos a permissão.
— Assinada por quem? Eu não autorizei nada.
— Seu marido autorizou!
— Eijiro? Ele não faria algo assim. Agora conte a verdade ou vou quebrar o seu braço.
— J-Juro que não estou tentando te enganar. — o sujeito choramingou, indefeso — Por favor, está me machucando.
— Foi o maldito do Vertigem quem te mandou, não foi?
— Não.
Katsuki aumentou a pressão, determinado a descobrir a verdade. Não fosse a pulseira anuladora de peculiaridades, estaria estalando explosões na cara daquele desgraçado até ele admitir.
— Não minta para mim! Eu sei que ele está tentando me levar de volta.
— Senhor... por favor...
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Fragmentado
Fanfiction[concluído] Por dois anos, Kirishima de alguma maneira conseguiu sobreviver a morte de seu companheiro e seguir em frente sem sucumbir à tristeza e solidão do luto. Isso até Yuto, seu pequeno e único filho lhe perguntar: - Pai, porque só eu tenho v...