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Ellen entra pra dentro da sala, e vê sua filha no colo de um homem, mais não era qualquer homem, é aquele homem que ela mais amou na vida, mais também foi oque mais a destruiu. Seu corpo gela ao ver sua filha no colo dele.

- Ana! Filha, vamos! - ela fala ignorando a presença dele, se segurando para não chorar.

Patrick estava em choque, era Ellen mesmo? E ela tinha uma filha? Ou melhor duas?

- eu não quelo mamãe. - a menina fala fazendo birra. - olha eu tô aqui com o tio, ele é legal.

- Ana, eu não vou pedir de novo filha, vamos. Sua irmã está dormindo, temos que encontrar sua sala. - ela fala respirando fundo tentando ignorar a presença de Patrick.

- Ellen? - ele fala baixo.

- vamos filha. - ela fala olhando serio para a menina, que desce do colo de Patrick.

- vamos mamãe. - ela fala pegando na mão livre de Ellen.

- ELLEN, espera. - Patrick chama quando elas já estavam na porta.

- oque você quer? - ela pegunta grossa.

Ele não consegue dizer nada.

- ai, olha, eu já vou indo. - ela fala e sai.

~

Depois do "encontro" com Patrick, Ellen vai a procura das salas da meninas, Ana estava pulando ao lado da mãe e Annie ainda dormindo. Ela pede informações oque a levam a sala do diretor. Bate duas vezes na porta e escuta um "entre", ela conhecia bem aquela voz, mais preferia acreditar que não era ele.

Assim que abriu a porta e entrou, lá estava ele, Patrick.

- Ellen? - Patrick a chama.

- ah, olá, me desculpe. Estava distraída. - ela fala balançando a cabeça. - o senhor é o diretor, certo? - ela pergunta encarando ele com um olhar sério.

- Ellen... Por favor... - ele pede.

- o senhor é o diretor, certo? - ela repete a mesma pergunta.

- sim, eu sou sim. - ele fala quando vê que ela realmente não queria falar com ele.

- minhas filhas vão estudar aqui, me falaram para vir aqui, aí o senhor me diz qual sala elas caíram. - ela fala de uma forma fria.

- ok! Qual é o nome delas? - ele pergunta mechendo no computador.

- Ana Pompeo e Annie Pompeo. - ela fala e ele digita no computador.

- elas caíram na sala 7a, eu acompanho vocês até lá. - ele fala levantando, ela concorda com a cabeça e eles vão. Annie ainda capotada, a menina não acordava por nada! Ana ia pulando ao lado da mãe.

- chegamos, vou chamar a professora. - Patrick fala, bate na porta e entra dando bom dia para os alunos, todos sentados em suas cadeiras e mesas pequenas. Ele chega até a professora, sussurra algo pra ela que se levanta e o acompanha até a porta.

- bom dia! Eu sou a professora Jillian. A professora de suas filhas. - a loira fala dando um sorriso.

- prazer, me chamo Ellen, Ellen pompeo. - ela fala dando um sorriso simpático. - eu até apertaria sua mão, mais estou meia ocupada...

- oh, tudo bem. - ela fala, um tempo depois Jillian e Patrick começam a explicar a rotina das gêmeas e essas coisas, quando resolveram entrar, viram que Annie ainda estava dormindo.

- eita, acho que eu vou ter que levá-la comigo. - Ellen fala colocando a menina mais pra cima, seus braços já estavam cansados.

- ah, isso não é problema, temos um espaço para as crianças que dormem, ficam duas monitoras lá para olha-los não se preocupe. - Patrick fala colocando a mão em suas costas e Ellen se afasta.

- ok, então é isso, eu a deixo lá? Ou alguém vem buscá-la? - ela pergunta se referindo a Annie.

- pode deixar que eu deixo ela lá. - ela fala. Ellen entrega a menina com um pouco de relutância, não queria deixar suas bebês.

Ana vai pra sala e logo arranja amizades, Annie é levada para o dormitório, rose volta pra sala e continua dando aula normalmente.
Ellen e Patrick se olham e ela desvia o olhar.

- eu já vou, com licença. - ela fala saindo.

- eu te acompanho. - ele fala seguindo ela.

- Patrick, sério, me deixa, por favor. - ela pede andando rápido.

- Ellen, eu só, eu queria pedir... - ela o interrompe.

- pedir desculpas? Pedir desculpas por me chamar de prostituta? Por me humilhar? - ela fala parando e encarando ele.

- eu não quero te pedir desculpas. - ele fala e ela o olha incrédula. - eu quero te pedir perdão, eu sei que eu não mereço, mais você não sabe o quanto eu me arrependo, eu me arrependo todos os dias por ter falado aquilo. - ele fala chorando.

- não é o suficiente. - ela fala e sai andando.

- Ellen! Espera. - ele fala correndo atrás dela, ela para novamente e o encara. - eu tenho uma pergunta pra te fazer. - ele fala e ela o olha com o coração acelerado. - elas são minhas filhas? - ele pergunta de uma vez.

E agora? Oque fazer? Contar a verdade, ou não? Suas filhas mereciam um pai, mais não um pai que humilhou a própria mãe...

Tô vendo que eu escrevia caps muito curtos, então tô juntando alguns.

Continua...

Não me julgue - dempeo Onde histórias criam vida. Descubra agora