"Não fica triste, papai. Teddy, também ama muito você."

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Harry arregalou os olhos verdes, surpreso pelo pequeno lhe chamar de pai, mas também extremamente feliz por isso, o fazendo sorrir grande. 

– Isso é muito bom, mas sabe o que pode melhorar? – O moreno perguntou, vendo o mais novo negar – Eu comprei isso para você, e o tio Brendo disse que é muito gostoso. –

Ele havia comprado pequenas garrafas de Danone para Teddy, ficou feliz que o menino não se sujaria ou teria dificuldades. O garoto sorriu, logo agradecendo e pegando o que lhe estava dando.

Draco estava sentado na areia, olhando para o horizonte novamente pela terceira vez no dia. Vê-lo daquele modo poderia dizer que seria digno de uma pintura do mais famoso pintor. Harry se odiava por amá-lo cada vez mais, como um bobo.

O moreno se sentou ao seu lado e pegou a mão do outro – Eu te amo. – Harry lhe disse, surpreendendo, Draco o olhou. 

– Qual o motivo? O que você fez dessa vez, Potter? – Com aquela pergunta, pode ouvir uma risada gostosa, da qual ele sentiu tanta falta.

– Não fiz nada ainda, só senti vontade de lhe falar isso. Bom, sempre que eu puder, irei dizer. – O outro lhe respondeu, o sorriso tão alegre e verdadeiro que iria, até mesmo, contagiar O Príncipe da Sonserina.

Eles se olharam por mais alguns segundos, antes de se darem um pequeno beijo, pois havia uma criança com eles e não poderiam fazer mais do que isso, mas apenas um pequeno beijo foi suficiente para se entenderem e mostrarem seu amor. 

Principalmente, quando se olhavam como bobos apaixonados, era impossível de alguém passar e dizer que eles não se amavam.

–Lutar pelo amor é bom, mas alcançá-lo sem lutar é melhor. – Harry se lembrava de ter ouvido isso de Gina, quando eles seguiram caminhos diferentes. A Weasley havia lhe dito aquilo por ver nos olhos do moreno que ele planejava lutar.

Mas claro que não foi fácil para ela aceitar nos tempos de Hogwarts, e atrapalhou de todos os modos possíveis a aproximação de Potter e Malfoy, mas ela teve ajuda de Luna. 

A loira lhe dizia que ela estava sendo infantil e que deveria deixá-los serem felizes. Gina e Draco ainda não se davam bem, e por isso o Sonserino sempre evitava os mesmos eventos onde ela estava.

– Ah, Gina, você estava certa. Obrigado por ter me dado aquele conselho. Eu fui apenas eu que o conquistei, espero que esteja feliz com Luna. – Harry pensou, olhando novamente para o loiro ao seu lado.

– Está gostando da visão, Potter?

Harry sorriu novamente, muito maior que o de antes – Toda arte tem que ser apreciada e observada em cada detalhe, fico feliz de poder ter uma obra-prima só minha. –

Draco riu da frase de seu noivo, uma risada verdadeira à qual, facilmente, quem passasse podia ouvir e sorrir espontaneamente.

Suas risadas sempre exuberantes e gostosas, Harry se sentia ansioso por isso, o fazendo sorrir grande, na maioria das vezes às risadas. 

De seu amor, são constantemente escondidas por entre as nuvens como o sol em uma tempestade.

– Não precisa mais fazer isso, Harry. Já somos noivos, não é como se você ainda estivesse tentando me conquistar –

– Não é porque ficamos noivos que eu vou parar. Afinal, continuarei te amando, até que não existam mais estrelas no vasto céu. – Harry lhe respondeu, bagunçando os cabelos loiros, como se Malfoy fosse uma criança. 

Draco estava surpreso por ele ter lembrado daquilo sem ao menos lhe dizer, pois era uma conquista para ambos. 

– Você. – tentou falar, mas Harry lhe interrompeu.

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