" Eu e Teddy não somos seu apoio?"

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Assim que terminou de ler o grupo e reuniu na sala da mansão Black, Draco nem ao menos precisou convocar seus amigos. 

Todos apareceram juntos e com expressões preocupadas.

Nem ao menos se deram ao trabalho de perguntar entre si, todos levantaram um pergaminho escrito com a mesma letra. Draco e Harry eram os únicos que não levantaram suas mãos.

Mas, segundos depois, duas corujas idênticas entraram na mansão, foi quando a carta com a mesma letra se fez presente em todos. 

Não sabiam o que pensar naquele momento, tudo o que desejavam era que houvesse uma explicação plausível para todas as cartas. 

– Não pode ser ele, né? Ele está morto, nós mesmos o vimos dar seu último suspiro. – Blaise falou, após um longo e desconfortável silêncio pairar sobre a mansão.

– Eu não sei. Pode ser uma brincadeira de alguém. – Draco respondeu um tanto confuso. 

– Se for uma brincadeira, então, é super sem graça e a pessoa merece receber uma imperdoável! – Pansy exclamou, parecendo agitada.

Todos lutaram tanto para seguir em frente, e quando finalmente conseguiram, alguém lhes faz isso. 

Era uma dor que Draco e Harry queriam esquecer, andar para frente sem se atrever, a dar ao menos uma espiada no passado. 

E agora, por causa de alguém, esses esforços eram inúteis agora. Todos se entreolham, buscando resposta uns nos outros.

Hermione, Draco e Astoria tentavam se manter firmes e pensando com calma, mas aquilo era impossível. Como poderiam fazer isso depois de supostamente receber a notícia de que ele estava vivo? 

O que mais surpreendeu a todos era que Brendo também havia ganhado uma, sua carta dizia seu nome e que logo se conheceriam. 

Apenas o loiro de olhos verdes não sabia de quem a carta falava, todos os outros estavam pálidos como a neve. Draco estava sem expressão, como os outros Sonserinas, os Grifinórios estavam nervosos e irritados por algum motivo.

– Vocês, escondendo suas emoções, não vão ajudar em nada! – Rony gritou.

– Você quer que façamos o que exatamente? – Pansy perguntou.

– Não sei! Mas esconder suas emoções, com essa 'Máscara', não ajudará em nada! – Rony respondeu. 

– Você quer que acreditemos nisso? – Draco questionou, balançando a carta em uma de suas mãos – Meu padrinho morreu, eu vi ele morrendo, Ronald. É só mais uma pessoa que não pude salvar. – 

– Mas Dragão, por que uma pessoa mandaria para Brendo também? Ele mal conheceu o mundo bruxo. – Astoria chamou sua atenção para ela.

– Tori, por que não mandariam? Eu não sei o que é verdade ou mentira, não quero saber o que é o certo e o errado. Só quero acreditar que as pessoas não são tão más, ao ponto de brincar com isso. – Sua voz era cansada, agachou, não tendo forças para nada.

Era incrível que, em algumas horas atrás, ele estava feliz, e agora confuso, irritado e triste novamente. Será que, ao menos, um dia teria um dia todo feliz?

– Dray, eu sei que pode parecer o maior absurdo, mas o que nesse mundo não é? – Astoria, que a esse ponto estava agachada à sua frente, levou uma de suas mãos até o rosto pálido do amigo, fazendo carinho.

Se Draco surtar, quem iria acalmar o grupo junto de Hermione? 

Eles dois eram os que davam equilíbrio, ajudando seus amigos em tudo. Se um deles surtasse, seria como se um grande prédio perdesse o chão, logo caindo abaixo.

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