Ponto de vista: Druella Rosier.
Hoje eu acordei por volta das 6:00 da manhã, entrei no chuveiro e deixei a água cair pelo meu corpo, eu sentia cada gota escorrendo lentamente, no banho eu geralmente não me preocupo com nada. Assim que saio do banho vejo Olivia em minha cama, eu olhei pra ela, não quis bater, brigar, xingar, gritar, apenas perguntei —O que você tá fazendo aqui? — e ela começou a chorar desesperadamente.
—Eu sinto muito, eu sinto muito pelo Tom, eu sinto muito
—Então você tá se desculpando?— eu perguntei me sentando ao lado dela —Sim. — Ok, eu não aceito suas desculpas. Sai do meu quarto.
— Mas Druella eu imploro!— Eu não vou ficar em lugares que não me cabem mais, com licença Olivia eu preciso me arrumar, são sete horas da manhã e você já tá tirando minha paz.
Olivia foi embora. Eu vi ela desaparecer. Eu guardo esse amor em fotogafias, onde nenhuma intriga tinha sido feita, onde corações nunca são quebrados, olhos nunca se fecham, onde tudo está perfeito.
Lembrei da noite passada, da minha briga com tom de tudo que ele disse pra mim, e é claro que ele apareceu aqui com um buquê de flores, pediu desculpas, botou a roupa, e foi embora.
Esse ciclo é vicioso e desgastante, Tom é tão tóxico pra mim, por que eu insisto em permanecer insistindo nisso? Eu queria tanto algo saudável, um romance, uma amizade, qualquer coisa, eu lembrei de todos os meus traumas, lembrei de abraxas, lembrei de Olivia me humilhando na frente da escola toda, lembrei do tom apertando forte meu pescoço.
Ele sabia que tava me machucando, eu sabia o quão estava doendo mais não tinha reação nenhuma, eu fui tão idiota, as vezes acho que tudo isso é culpa minha.
Uma pequena troca e eu me apaixono, não importa se a pessoa me ama ou me odeia se vem com uma flor ou pedras na mão, eu sempre vou completamente amar a pessoa.
Quando finalmente terminei de me arrumar e vi tom e Olivia de mãos dadas passando pelo corredor, de início eu não acreditei, mas ela estava com uma roupa idêntica a minha, o cabelo igual, e até mesmo a forma de andar, escolhi ignorar, fui direto pra sala de aula já que perdi o café da manhã.
A aula foi cansativa como sempre, quando eu cheguei no dormitório e olhei pras marcas no meu pescoço eu desabei em choro, aparatei para o ministério da magia e falei com a primeira funcionária que apareceu na minha frente.
— Boa noite, eu posso te ajudar senhorita?
— Tom Riddle. Ela rapidamente olhou por meu pescoço e susurrou: — mais uma...
— Tem outras?
— Oh querida, a última nem mesmo conseguiu chegar aqui com vida, vamos tentar lhe transferir de escola o mais rápido possível.
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Those Innocent Eyes- Tom Riddle
Подростковая литератураO olhar inocente de Olivia Slughorn foi de encontro ao olhar frio de Tom Riddle logo no primeiro dia de aula do primeiro ano. Eles não eram amigos mas também não eram inimigos. Quando de repente tudo mudou.