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Notas: Ok, vamos lá, talvez, talvez o meu laptop tenha dado um problema de Internet onde eu fiquei três semanas sem ele, e ele apenas foi 'consertado' ontem.
PS: Era apenas um botão que estava desconectado na parte de fora do computador. 🥲
Enfim, acabei por fazer apenas o primeiro parágrafo no Word do laptop e terminei o resto no meu próprio celular, e publiquei por ele mesmo. Por isso, qualquer erro de gramática ou na formatação do capítulo, é justamente porque não estou fazendo pelo laptop e sim pelo celular. E vamos dizer que eu não sou uma gênia da tecnologia já que meu computador ainda é de um modelo de 2008.

Esse capítulo foi o final da introdução da perspectiva que a Cassie tem da vida e como ela se sente sobre alguns coisas. É provável que o próximo capítulo seja uma continuação desse, para sim, iniciarmos oficialmente a história. Que provavelmente irá mudar para a terceira pessoa e terá mais diálogos. Incluindo a introdução de outros personagens, como o próprio Kurt.

Fiz esse capítulo escutando a música Space Song e Rosyln em um loop, por isso botei uma delas acima, para quem quiser.

Enfim, desculpem pelos erros de ortografia, e o capítulo ser mais chato 😪

Boa leitura !










QUANDO VOCÊ PARA PRA PENSAR que o mundo é um tipo de esfera azul à base de pura água que plana sobre o deserto da escuridão espacial, presa em um cabo invisível, flutuando e girando, como um sonho de verão no inverno. As coisas podem parecer mais irreais e inacreditáveis do que já são.

Eu costumava pensar no sentido do mundo e da vida, perguntando se o planeta terra sabia que estava girando e flutuando infinitamente, se desgastando e morrendo, ainda sim, girando e boiando sobre um mar de nuvens. Como uma elegante bailarina destinada ao estrelismo e a solidão.

Me perguntava se a nossa mente era igual o planeta terra, desgastada e cansada, área e criativa, instável. Será que a terra sabe que pequenos seres moram dentro dela? Eu queria saber se eu seria como um planeta para alguém. Aérea e distante, mas magnética o suficiente para ser interessante.

De toda forma, foi naquela época que percebi o quão capitalista ele poderia ser, e talvez, meu interesse por coisas pequenas e filosóficas tenha se transferido para outra área. Algo mais real.





Afinal de contas,

eu só tinha treze anos.

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Minha cabeça pipocava, o rádio tocava alguma música do Bob Dylan, sua gaita junto com seus acordes de violão e sua voz à caipira realmente eram inesquecíveis e inevitáveis de não se concentrar.

O balançar da picape nos quebra-molas fazia meus joelhos se encostarem uns aos outros, batendo de forma ritmada e irritante. Eu tentava me concentrar nas coisas físicas, tocáveis, que eu pudesse ver e compreender, tentava me conectar com o presente à minha volta.

COME AS YOU ARE  𖡋  Kurt cobainOnde histórias criam vida. Descubra agora