Escrever... Bom, eu diria que é como mergulhar no próprio universo.
É expressar tudo o que está preso dentro do peito.
É desfazer os nós da garganta e deixar fluir as palavras do íntimo.
É redescobrir sentimentos na zona de conforto, e se desafiar a cada parágrafo, afinal, escrever é renovador e transformador, traz sensações diversas, sejam velhas ou novas.
É tão prazeroso como ouvir o barulho da chuva nas telhas, e tão arriscado quanto pular de um penhasco, e principalmente maluco... Precisa ser no mínimo insano, uma entrega de corpo e alma as palavras. Tão irracional como esquiar no Egito.
O lado bom? Eu tinha a proeza de lidar com as palavras. E talvez, a partir daí, tenha surgido o meu interesse em ser editora
Era instigante e viciante estar diante de diversos mundos. Só essa semana, já viajei à Grécia, em busca de uma princesa perdida. Fui a Paris viver um romance daqueles açucarados e, por fim, conheci um vilarejo pacato no interior da Pensilvânia, repleto de gnomos.
Naquele dia o céu estava extremamente radiante. Parecia uma tela sendo preenchida de cores primárias e secundárias, consequentemente, causando um rico contraste entre o azul, o rosa e o laranja, uma harmonia que somente Alguém tão grandioso poderia criar. E mesmo com uma paisagem tão inspiradora, eu já estava ansiosa em ver as estrelas ao redor da lua. Costumava pensar no bate-papo que deviam ter entre elas, e tal fascínio aflorava ainda mais minha imaginação. E se tinha algo que me definia bem, era o fato de eu ser uma garota imaginativa, do nível Anne Shirley, de Anne of Green Gables.
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Até o fim
RomancePara Ane sua vida era apenas baseada em duas coisas: livros e café. Viver o emprego dos sonhos e compartilhar longas horas de trabalho ao lado de sua cúmplice da vida, a cafeteira, em sua cabeça não precisava mais de nada. Até o trágico momento do f...