Marte é a minha casa

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Ele riu.

E eu apenas segui rumo ao quarto, porém, quando parei na porta e vi que havia um embrulho azul sobre a cama, minha garganta instintivamente se fechou e as borboletas no estômago se agitaram, saltitando eufóricas.

Olhei para Ariel, descrente:

— Isso é...? — perguntei, com a expectativa à flor da pele.

Ele não me respondeu, apenas murmurou:

— Abra.

E foi o que eu fiz, sem pensar duas vezes. Eu estava empolgada demais para raciocinar, tão ansiosa que mal notei meus dedos percorrendo o embrulho, abrindo-o. E quando eu o tive nas mãos, meus olhos marejaram.

— Ariel, isso é incrível! — Pulei em seus braços, me enroscando nele, num abraço forte. — Não acredito que você conseguiu! — exclamei.

Ele me afastou um pouco e me olhou nos olhos.

— Eu disse que iria dar meu infinito para conquista-la, garota de Marte.

— É — sorri, feliz. — Você disse.

— Foi baseado em você — murmurou, quando percebeu meu olhar atento a sinopse do livro.

Encarei-o encantada e admirada pela sinceridade.

Até o fimOnde histórias criam vida. Descubra agora