Capítulo 6

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Sabrina sabia que algo estava errado com a irmã.

Para começar, ela não ouviu um único som vindo da outra, quando a tia convocou uma reunião de família e nem mesmo quando sua tia Zelda gritou com ela, após saber por Blackwood que ela havia libertado o pai e que agora ele voltará a reinar no Inferno. Seleny tinha simplesmente encarado a tia em desafio e só parou quando Ambrose a cutucou. Logo em seguida, Zelda bufou e passou a ignorar a presença da garota, a outra também não fez nada para que a fizesse mudar de ideia. A conversa continuou...

- Se o poder dele é infernal, então deve vim do inferno não é? - Perguntou Sabrina esperançosa.

- Você quer entrar no inferno, roubar sua fonte de poder bem embaixo do nariz dele e voltar para casa como se nada tivesse acontecido? - Perguntou Ambrose incrédulo. - Perdeu o juízo?

- Ele tem razão.- Concordou Zelda - é muito perigoso.

- O que faremos, então?- Exclamou Sabrina - Rezar para Lilith de novo?

No mesmo instante, Seleny se levantou bruscamente segurando a cabeça, olhou para Ambrose e ele assentiu assustado. Todos a encaravam enquanto ela saia.

- Ela disse que não podia ajudar, seu pai deixou explícito que se o fizesse, poderia dizer adeus aos seus próprios poderes.

- Essa garota! - Grunhiu Zelda - Sempre pensando em si mesma, mesmo quando sua família passa por dificuldades.

- Telepatia?!- perguntou Sabrina abismada. - isso já é demais!

- Sabrina, por favor!- Pediu Hilda.

- Seleny também disse que seu pai nem sempre foi o diabo...- Ambrose dizia para si.

Nesse momento o telefone do escritório começou a tocar, Zelda atendeu logo depois de tragar seu cigarro.

- Ambrose, Sabrina, devem ir ao Salão de Dorian Gray. - disse assim que o pôs no portador. - Parece que um quadro caiu e aquele anjo que estava preso acordou.

- É claro! - Exclamou Ele - Ele é um anjo, caído, mas ainda é um anjo. - Após ver os rostos esperando por respostas, ele disse - os poderes dele vem dele ser um anjo, não porque é o diabo.

- Que conveniente.- Zelda deu um mínimo sorriso.

[...]


Quando pequena, ela já achava que aquela sala era muito grande, era muito exagero para uma simples sala para ''convidados íntimos''. Entrar ali sempre a deixou receosa, era ainda pior que as masmorras, ali era onde seu pai levava aqueles que deveriam ser punidos por ele próprio. Lembrar disso não a ajudava em nada.

- Achei que tínhamos concordado que você não os ajudaria.- Se demorasse mais um pouco poderia ver o veneno escorrendo.

- Eu não ajudei. - Ela mantinha se no mesmo lugar desde que entrara no recinto, somente 3 passos da porta e 15 de onde seu pai estava sentado. O que seria um bom tempo para correr, já que ali sua magia ficava distorcida.

- Você esquece...- Ele levantou e foi até a mesa de bebidas - que fui eu quem te ensinou a mentir tão bem. Você pode ser boa em enganar aqueles vermes que se dizem reis, mas a mim? - ele balançou a cabeça negativamente.

- Não estou mentindo. - Repetiu enquanto o via se servir de vinho antigo - Elas ainda estão bravas por eu ter te soltado e estão apavoradas com você de volta ao trono. - Ela o viu sorrir antes de começar a vaga pelo salão - Não confiam em mim, graças a você.

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⏰ Última atualização: Feb 03 ⏰

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