Capítulo 21

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Fiquei muito triste :( só tive um comentário no último capítulo, porém, publico capítulos todos os dias. Podiam perder um minutinho da vossa vida em fazer um comentário, seja ele como for, já que eu perco horas da minha para vocês lerem alguma coisa - pois se estão a ler isto, é porque querem, eu não obriguei ninguém a ler (só a Catarinacastro xd)

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Já sabem que podem partilhar as vossas frases preferidas no twitter através da tag #NeehBadLuck :) vou retweetar, favoritar e seguir as pessoas que o fazem, caso ainda não siga :D

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A próxima casa na lista era a casa do Sr. Philip. Era apenas a um quarteirão da casa anterior e chegamos lá em cinco minutos. O Sr. Philip morava numa pequena casa de pedra, com um andar apenas, e um pequeno jardim na parte traseira. As janelas estavam abertas e o muro dava-nos pelos cotovelos, tendo apenas uma pequena cancela que podíamos saltar; mas não o iriamos fazer.

Edward parecia realmente irritado com o Sr. Philip, por isso não demorou muito a pegar na caixa de ovos já aberta e a tirar de lá mais dois ovos, entregando-me um. Duas janelas estavam abertas. Ele fez pontaria para a primeira; o ovo entrou e ouvimos o som do mesmo a estatelar em algo sólido. Segundos depois, enquanto eu fazia pontaria à outra janela, as luzes acenderam-se.

"Rápido." Disse-me ele.

Não tive muito tempo. Atirei o ovo de uma maneira qualquer e ele foi bater no parapeito do lado de fora. Brandon tocou à campainha, enquanto tapava a câmara com o polegar.

Mas o quê?

O surpreendente é que alguém atendeu.

"Quem está aí fora!?" Bradou o Sr. Philip.

"Olha a encomenda!" Respondeu Brandon; e, em seguida, puseram-se todos a mexer.

Ao virar a esquina (a casa do Sr. Philip ficava mesmo numa esquina), espreitei para o interior da casa, enquanto corria, tentando perceber se o Sr. Philip nos tinha visto. Porém, tudo o que eu vira fora um corta-relvas vermelho, um azul e um preto perto da garagem. Resumindo e concluindo, o Sr. Philip adora o seu trabalho de cortar a relva, talvez seja por isso que saiu da portaria.

***

Estávamos todos cansados - exceto a Dalila e a Stella, mas essas também não fizeram nada. A última casa era a da minha vizinha e era para lá que nos estávamos a dirigir. A Tiffany ia contando uma ou outra história sobre a sua gata Fifi e confesso que já desliguei por completo. O meu cérebro estava ocupado com as duas pessoas à minha frente. Fizeram as pazes.

Claro que fizeram as pazes.

Eles lá iam, como se estivessem sozinhos na rua, embora estivessem com um grupo de catorze pessoas. O braço direito dele estava apoiado nos ombros da Dalila enquanto murmuravam coisas balelas um para o outro. Talvez seja impensável admitir isto, mas ele gosta mesmo dela; e desta vez não acho, tenho a certeza. E isso dói. E não devia doer. Gostava de saber o que vê ele nela. A altura? A porcaria do metro e meio? Não estou assim tão longe, tenho um e sessenta! Só se forem os olhos verdes, ou o cabelo castanho claro, ou as pestanas longas, ou tudo, basicamente. Tudo. A Dalila era bonita. Qualquer uma perde contra ela (talvez, exceto, a Marleen. E a Nevaeh).

A verdade é que, talvez, também tenha pena dele. Ninguém merece estar apaixonado por alguém que diz que o ama mas na verdade não o faz. É incrível como ele não o consegue ver quando todos o veem.

Suspirei e olhei em volta, tentando-me abstrair. Ao meu lado, a Marleen falava com o Brandon, que esfregava a parte de trás do pescoço com a mão. A parte mais engraçada da conversa foi quando o Brandon deu um salto enorme com o ladrar do Lucky, o meu cão. Estava a espreitar pelas grades do portão. Alisha fez-lhe festinhas e eu aproximei-me com a Catie, que certamente também o queria cumprimentar. A maioria dos meus amigos davam-se bem com o Lucky; era um cão muito amigável. O único cão das redondezas que não gostava de ninguém era o Boss, o cão da Brenda, que mordia toda a gente, exceto a Brenda, os seus pais, e eu.

(Bad) Luck *Concluída*Where stories live. Discover now