(Bad) Luck *Concluída*

Capítulo 85

PC de volta, capítulos todos os dias, exatamente 15 capítulos para a história terminar... GOD! Agora o segundo livro só no Natal flores :( mas também vou atualizar todos os dias, por isso ahah

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Comentem... os votos permanecem, mas os comentários são cada vez menos e mais pequenos :( o que se passa? Não estão a gostar, estão a perder o interesse :( comentem, por favor, posso não responder, mas leio tudo, acreditem em mim :S

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Odeio procurar o valor de x, quando mais o valor de y para, depois, descobrir o valor de x. Odeio as frações que têm de ficar todas com o mesmo denominador e detesto a porcaria dos parênteses com um dois minúsculo em cima para me mostrar que é a porcaria de um caso notável e odeio ter de resolver esta porcaria toda num simples sistema com tangentes e senos para eu descobrir a medida de um lado de um estúpido triângulo reto. Odeio Matemática.

Mais uma vez ficamos duas horas à mercê da Mrs. Bennett com o seu mau humor forçado para parecer severa e, claro, uma garantia de que quatro de nós iriam receber um chocolate. O trabalho era em grupos de quatro; os elementos do meu grupo eram, claro está, o Jonah por estar ao meu lado mais os meus dois colegas da frente que se viraram para trás: o Tyler e a Marleen. Estava a ser realmente constrangedor, mas era óbvio que iríamos ganhar. Podia odiar Matemática, mas tinha um raciocínio rápido e quando me esforçava fazia as coisas bem. A Marleen é um génio, como já toda a gente sabe. O Tyler, apesar de ser um engata-gajas, é um bom aluno, muito organizado, bem comportado e, claro, bom a Matemática. O Jonah deve ser um dos melhores alunos desta turma, perdendo contra a Marleen, o Ralph e o Porter. E iríamos ganhar porque estávamos juntos. O Ralph podia ser o melhor aluno a Matemática da turma, mas tinha ficado com o Troy, que deve ser o pior, o Noah, que tira D's e odeia Matemática e, claro, a Brittany, que tira negativas atrás de negativas, por muito que se esforce.

Voltando à parte do constrangedor, nenhum de nós estava a falar e, no entanto, a sala estava toda numa balbúrdia dos infernos. Tudo isso devido ao facto de eu, que sou a que mais fala deles os quatro, estar calada por estar zangada com a Marleen, que era a mais inteligente daqui do meio, logo era a primeira a mostrar resultados. Como eu não falava com a Marleen, ela não falava comigo e os rapazes, a entreolhar-se e a achar que nós as duas só podíamos estar com o cérebro banhado em estupidez, ficavam calados também, depois de se aperceberem que só se iriam responder um ao outro, pois nem eu nem a Marleen iríamos responder a mesma coisa, ao mesmo tempo, à mesma pessoa.

A certa altura, o meu telemóvel que supostamente estava em silêncio vibrou e fez um grande barulho contra a madeira da cadeira por estar no bolso de trás das minhas calças. Claro que no meio deste barulho ninguém ouviu nada, mas eu sentira-o. Discretamente, quando Mrs. Bennett estava do outro lado da sala com o grupo da Alisha, Catie, Hannah e Porter (outro super inteligente que nunca se vai safar no meio delas), enfiei o telemóvel dentro do porta-lápis. O Jonah ignorou esse feito. Tinha-se tornado algo absolutamente normal para mim abrir mensagens a meio da aula e responder às mesmas. A Marleen revirou os olhos, deduzindo que eram os rapazes no nosso grupo que nunca se cala. O Tyler foi o único que ficou verdadeiramente surpreendido, pois isso era algo que também ele fazia, logo, era estranho eu fazer a mesma coisa.

A mensagem era do Ryan, mas não fora mandada através do grupo de nós os oito. Tinha sido privada.

Ryan: Ja tenho a folha do meu trb impressa vem ter cmg a minha sala e eu entrego

Eu: Ok.

Ryan: Achas obv s a cabra da minha historia s chamar Dalila?

Eu: Acho esplêndido.