Azar no amor, sorte em porcaria nenhuma

Capítulo 7

Suas bocas deixaram estalos pelo quartinho pequeno e apertado, coladas uma na outra com a necessidade de acabar com aquele desejo absurdo. Seus lábios doloridos de tanto se esmagar e chupar. Os suspiros cortados entre bocas se batendo deixando tudo tão erótico e sexual. Ele estava tão preso contra a parede gelada que suas costas estavam doloridas com tanta pressão, aquele corpo forte o esmagando contra a parede. Sua cintura estava dolorida de tão apertada pelas mãos fortes e possessivas, iriam ficar marcas do tanto de aperto que estava recebendo ali. As mordidas fortes em sua boca e pescoço, a saliva descendo pelo seu queixo, tudo estava tão molhado. Seu corpo estava febril naquele lugar gelado e aquele corpo grandes entre suas pernas, lhe empurrando com força ali.

Sua respiração desregulada por aquela necessidade absurda e quase insuportável, ele não conseguia ficar longe da outra boca, seu ar estava sendo deixada de lado, seus pulmões estavam queimando com a vontade de respirar, ele sentia que iria desmaiar ali mesmo, e mesmo assim ele não sentia vontade de parar aquele beijo que o deixava fraco.

Quando o outro pareceu não suportar mais a falta de ar, ele se afastou deixando uma bagunça corada e excitada com um único fio de saliva que ligava as duas bocas ofegantes.

Estava escuro, o único som era as respirações ofegante, se misturando e quase se tocando novamente, os dois só queriam voltar a se beijarem e não parar mais. Suas ereções estavam coladas, molhadas, tão dolorido na calça apertada.

Ainda tinha espaço no quartinho da limpeza para eles se afastarem, mas nenhum dos dois desejavam aquilo. Estava deliciosa a sensação, os dois paus pressionados, apenas esperando se agarrarem novamente para poder voltar a esfregar suas calças juntas.

O maior já estava voltando a puxar novamente a cabeça do outro para se beijarem novamente, os dois sabiam que não tinham recuperado todo o fôlego, mas sabiam que isso era menos importante perto do desejo que eles tinham de voltar aos beijos fortes. Suas bocas voltaram, aos chupões, mordidas e lambidas na boca um do outro, as mãos enfiadas no cabelo puxando para mais perto. Suas pernas se mexendo voltando a esmagar suas ereções juntas, eles dois estavam molhados e excitados, a espera do limite ser ultrapassado, de um gozar nas calças apenas com aqueles beijos.

Um som forte foi o que interrompeu os dois, o sino da escola estava os alertando que era a troca de aula, o que indicava que eles teriam que sair logo dali. 

Suhyeok se afastou do corpo de Cheongsan, seu pescoço estava suado e sua ereção parecia que não desceria tão fácil. Sua sorte era o banheiro masculino muito próximo deles. Aquele local foi minuciosamente escolhido por conta de todos os fatores que ajudariam os dois. Era próximo do banheiro masculino, era escuro, o faxineiro só ia nos dias de quarta e quinta, poucos os alunos que passavam por ali, e dava para ouvir muito bem o sinal tocando por conta da ventilação que ecoava lá dentro.

Cheongsan abriu a porta devagar e colocou sua cabeça para fora, observando se poderia ter alguém próximo para ver eles. Ele puxou a mão de Suhyeok para sair do quartinho e irem direto para o banheiro. Cada um se separando para uma cabine diferente.

Suhyeok se sentou na tampa do vaso suspirando, eles tinham novamente passado do limite, não era para ficarem se esfregando que nem cachorros no cio, mas parecia que seu controle ia todo para a cabeça do seu pau quando sua língua estava na boca de Cheongsan. Ele sempre perdia seu controle, e seus hormônios a flor da pele ajudando. Principalmente naquele quartinho maldito, era o seu local predileto, mas era o mais propício a dores de cabeça logo depois.

Ele suspirou mais uma vez, sua ereção estava muito dolorida, não parecia que iria descer por nada. Tinha uma mancha na calça, sorte a dele de ter ido de calça preta, não dava para perceber tanto, ele se perguntava se Cheongsan estava com o mesmo problema.